O deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) disse que
os dados que foram apresentados pelo Tribunal de Contas do Estado da Paraíba,
dando conta de um rombo de mais de R$ 700 milhões nas contas do Instituto de
Previdência da Prefeitura de Campina Grande (Ipsem) comprovam o que ele já
sabia e alguns, maldosamente, faziam questão de dar um desmentido: “a má gestão
do PSDB está perpetuada em tudo em Campina, no fechamento dos restaurantes e
das cozinhas, nas obras paralisadas ou abandonadas e na ineficiência dos
serviços públicos, na ausência de obras com o DNA tucano”.
Ele lembrou que o ex-presidente do Ipsem, Vanderlei
Medeiros, teve que rebater uma matéria paga veiculada na imprensa, acusando a
gestão anterior de ter deixado um rombo no Ipsem. “Vanderlei , à época,
defendeu a realização de uma apuração por parte do Ministério Público Federal
no Instituto”, disse Veneziano. “Desta forma, Campina Grande terá a
oportunidade de saber, de um órgão de fiscalização federal, como a gestão
Veneziano encontrou o Ipsem e como o entregou à gestão atual”, pontuou a nota
assinada por Vanderlei, à época.
Deputado Federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB) lamentou que relatório do Tribunal de Contas da Paraíba - TCE-PB tenha constatado um rombo no caixa do Ipsem superior a R$ 700 milhões
Vanderlei informou, na oportunidade, que o Ipsem foi
repassado para a atual gestão sem a existência de dívidas com instituições
financeiras. O ex-gestor afirmou que apenas as consignações bancárias
incidentes sobre a folha de benefícios de dezembro de 2012 ficaram para ser
repassadas aos bancos até 10 de janeiro de 2013, cerca de R$ 600 mil, e que
ficaram reservas financeiras de aproximadamente R$ 27 milhões.
Rombo constatado - Agora,
o corregedor do Tribunal de Contas da Paraíba, conselheiro Fernando Catão,
chamou a atenção para o déficit previdenciário na Paraíba e está convocando
autoridades para buscar solução do problema, que vem causando prejuízos de
quase R$ 10 bilhões aos cofres públicos municipais. Ele apresentou quarta-feira
passada o resultado preliminar do levantamento que subsidiará as auditorias
operacionais coordenadas entre o Tribunal de Contas da União (TCU) e o TCE.
Na semana passada, o presidente do TCE-PB, conselheiro
Arthur Cunha Lima, revelou que essas auditorias coordenadas serão lançadas no
próximo mês, pelo ministro Vital do Rêgo Filho, aqui na Paraíba. A solenidade
ainda terá a data agendada entre o ministro do TCU e o presidente da Corte de
Contas do Estado.
Catão revelou que João Pessoa e Campina Grande apresentam os
maiores déficits atuais entre os municípios que aderiram aos regimes de
previdência próprios. A Capital tem um débito de R$ 6,2 bilhões e Campina
Grande, R$ 769,7 milhões.
“Obviamente que não estou a comemorar o fato do Ipsem estar
vivendo este momento caótico. Lamento muito que o Instituto, considerado um dos
mais eficientes do Brasil, à época da nossa gestão, esteja desse jeito. É ruim
para a cidade e, notadamente, para os servidores municipais, os da ativa e os
aposentados e pensionistas”, disse Veneziano.
Do Blog Carlos Magno, com Assessoria