O Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) disse recentemente que o
programa Bolsa Família é defendido pela classe produtiva do Brasil porque ele
move a economia, nas pequenas e grandes cidades, através do pequeno e do grande
empresário. Foi durante aparte a um discurso da Senadora Ana Amélia (PP-RS),
que elogiou a postura de Lira.
O Senador lembrou que o consumo move a atividade econômica
de qualquer país. Por isso, quanto mais renda, mais consumidores para aquecer a
economia. “Imagine uma fábrica sem consumidor: ela não funciona, ela fecha. O
sonho do setor empresarial como um todo, seja grande, médio ou pequeno, é que
exista no pais o maior número de consumidores possível. O que o setor produtivo
quer é que as pessoas tenham renda”.
O Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) disse entender que se o setor produtivo do Brasil for conta a renda das pessoas, estará sendo contra o seu próprio negócio
Para Lira, só há um sistema financeiro sólido em um país com
um sistema econômico sólido. “Ninguém mais deseja que exista o Bolsa Família, uma
maior distribuição de renda no país, que os funcionários públicos ganhem bem, do
que o setor produtivo”. Ele lembrou que essa cadeia econômica começa nas
pequenas cidades, onde o consumidor que recebe o Bolsa Família adquire renda
para consumir produtos e incentivar a economia, até chegar ao setor industrial.
“Os consumidores que recebem Bolsa Família, aposentadoria
rural ou pela Previdência Social, de qualquer tipo, tem renda para comprar nos mercadinhos
da cidade, para que os produtores rurais daquele pequeno município possam
fornecer seus produtos, porque sabem que serão vendidos. Os pequenos
supermercados daquela pequena cidade vão para as cidades maiores comprar
mercadorias nos chamados atacadões, para suprir seus pequenos negócios, e aí os
atacadões vão comprar seus produtos nos fabricantes. Então, é uma cadeia
totalmente interligada, na qual um depende do outro. O maior empresário do país
depende do menor consumidor do pais”, argumentou Raimundo Lira.
Vida Econômica – Lira
lembrou que o consumo dá vida econômica ao país. “Eu não acredito que exista, neste
país, no nosso querido Brasil, uma só pessoa que tenha um mercadinho, um salão
de beleza, um taxi, uma grande empresa, que não queira a manutenção, a
permanência e a defesa do Bolsa Família, que não queira que os funcionários
públicos tenham boas remunerações. Isso é o que dá vida à economia”.
Ele entende que se o setor produtivo do Brasil for conta a
renda das pessoas, estará sendo contra o seu próprio negócio. “Seria uma
atitude desinteligente e ninguém pensa dessa forma porque ninguém é contra o
seu próprio negócio”, disse - Assessoria.]
Portal Carlos Magno
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