Dois adolescentes foram conduzidos até a delegacia de
polícia de Igaraçu do Tietê, 289 km de São Paulo, após atearem fogo no cabelo
de uma professora dentro da sala de aula. O fato ocorreu na noite dessa
segunda-feira (30).
A vítima relatou no boletim de ocorrência, registrado pela
Polícia Militar, que estava corrigindo uma lição no caderno dos alunos quando
os meninos- um de 15 e outro de 16 anos-, passaram por trás dela com um
isqueiro e atearam fogo em seu cabelo. A professora, que já leciona na Escola
Estadual José Conti há mais de 20 anos, teve sua identidade preservada pela direção
para evitar novos constrangimentos.
A professora disse que estava corrigindo uma lição no caderno dos alunos quando os meninos, um de 15 e outro de 16 anos, passaram por trás dela com um isqueiro e atearam fogo em seu cabelo
A vítima contou que começou a sentir um forte cheiro de
queimado e foi alertada pelos demais alunos de que seu cabelo estava pegando
fogo. Como eles ainda estavam molhados, o fogo não alastrou rapidamente e foi
apagado pela própria professora.
Ao ser procurada pela reportagem, ela informou que prefere
não dar entrevistas. Apenas, disse estar bastante abalada e que não sabe quando
terá condições de voltar para a sala de aula.
Conhecida por ser exigente, ela disse aos policiais
acreditar que esse tenha sido o motivo da "brincadeira" de mau gosto
dos estudantes.
A Polícia Militar foi acionada junto com o Conselho Tutelar
que, após entrar em contato com os pais dos alunos, acompanhou a condução deles
até a delegacia.
O caso foi registrado com ato infracional e os alunos foram
suspensos das aulas, mas a diretoria da escola não quis dizer por quanto tempo.
O Conselho Tutelar da cidade se limitou a informar que os alunos foram
advertidos e que providências estão sendo tomadas.
Por meio de nota, a Diretoria Regional de Ensino de Jaú,
responsável pela unidade escolar onde o fato ocorreu, lamentou o caso de
agressão. Uma reunião do Conselho Escolar será realizada na quarta-feira para
definir as medidas que serão adotadas.
Para Suzi da Silva, diretora estadual da Apeoesp (Sindicato
dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), o caso é visto com
muita preocupação. "Faz muito tempo que os professores estão acuados nas
salas de aula e sendo vítima de ações de vandalismo e agressões de
alunos", afirma – UOL.
Portal Carlos Magno
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