Líderes de diversas denominações evangélicas com atuação em
Campina Grande participaram do culto comemorativo aos 5 anos de aniversário do
Memorial à Bíblia e aos 499 anos da Reforma Protestante. O evento aconteceu na
noite desta segunda-feira (31/10), ao lado do Memorial, às margens do Açude
Velho, no centro da cidade.
O pastor Alexandro Felizardo, pastor auxiliar da Igreja
Congregacional 13 de Maio, ministrou a palavra de Deus com ênfase no legado de
reformador Martinho Lutero e tantos outros desbravadores que mudaram a história
da igreja evangélica no Mundo no século XVI.
Líderes de diversas denominações evangélicas com atuação em Campina Grande participaram do culto comemorativo aos 5 anos de aniversário do Memorial à Bíblia e aos 499 anos da Reforma Protestante
Antes da ministração da Palavra de Deus, dois pastores
usaram da palavra. Pela VINACC falou pastor Euder Faber. Já pelo lado da OMEBE
usou da palavra o reverendo Clélio Cabral de Melo.
O pastor Euder Faber agradeceu a presença de todos e fez um
pequeno relato da história do Memorial à Bíblia, destacando o esforço do então
vice-prefeito José Luiz Júnior, responsável pela construção do mesmo em 2011
durante um período em que esteve à frente do Pode Executivo. À época, segundo
ele, a Prefeitura investiu cerca de R$ 100.000,00 (cem mil reais). Porém, no
dia 25 de julho de 2014, a VINACC adotou o Memorial, ficando responsável pelo
trabalho de reestruturação e de manutenção do local enquanto que à OMEBE coube
a missão de promover atividades evangelísticas no local.
Ele ressaltou que só agora em outubro, a VINACC investiu
cerca de R$ 7.000,00 (sete mil), recursos estes oriundos das ofertas dos
mantenedores da entidade. Foram feitos a revisão da parte hidráulica, da
instalação elétrica, a pintura de todo o memorial e polimento, tratamento do
mármore e colocada a iluminação decorativa de Natal.
Por sua vez, o reverendo Clélio Cabral de Melo fez um
pequeno relato da Reforma Protestante, enaltecendo a coragem do monge
agostiniano Martinho Lutero - uma das figuras centrais da Reforma Protestante
do século XVI ao levantar-se contra diversos dogmas do catolicismo romano,
contestando sobretudo a doutrina de que o perdão de Deus poderia ser adquirido
pelo comércio das indulgências. Essa discordância inicial resultou na
publicação de suas famosas 95 Teses em 1517, em um contexto de conflito aberto
contra o vendedor de indulgências Johann Tetzel.
O culto contou com a participação do Diretor Executivo da
Visão Nacional Para a Consciência Cristã - VINACC, Euder Faber Guedes Ferreira;
do presidente da Ordem dos Ministros Evangélicos no Brasil e no Exterior ?
OMEBE/Conselho Estadual da Paraíba, reverendo Clélio Cabral de Melo; o irmão e
ex-prefeito, José Luiz Júnior; pastor Gibson Santos, promotor institucional da
Sociedade Bíblica do Brasil ? SBB; Pastor Davi Araújo, presidente do Diretório
Estadual da SBB; presidente da Associação de Encontro de Casais com Cristo,
Pastor Sérgio; diretor do Centro de Recuperação Homens de Cristo, pastor
Francisco Benício; apresentador do programa Opção Para a Vida (TV O Norte),
pastor João Bosco de Morais. Na parte musical, houve apresentação do cantor
Giuliano Herbert, da Igreja Congregacional da Rua 13 de maio; da Banda Marcial
Soldados de Cristo e o Grupo de Senhoras Heroínas da Fé, ambos da Igreja
Congregacional do Calvário, além do Grupo de Louvor da Igreja Vale Bênção.
MENSAGEM
Coube a Alexandro Felizardo, da equipe de pastores da Igreja
Congregacional da Treze de Maio, a ministração da Palavra de Deus. Ele se
utilizou do texto de 2º livro de Reis 22:1-13; 23:1-2 (que fala sobre o rei
Josias, que ascendeu ao cargo aos oito anos de idade; e da reforma realizada no
templo), para dizer que sempre foi do desejo de Deus avivar e renovar a sua
igreja de tempos em tempos quando ela (igreja) toma algumas bifurcações,
algumas estradas que a levam para longe do Senhor. É natural ? segundo relatou
o pastor -, que Deus, que ama a sua igreja, ama seu povo, independente do
tempo, das circunstâncias e do contexto, deseje utilizar-se dos seus métodos
para trazer o seu povo de volta à pureza, à santidade e ao culto voltado para
Ele.
?Como sabemos, o pai de Josias, chamado Amom, não foi
obediente à voz do Senhor. E aquela criança assumiu o trono com oito anos de
idade e somente dezoito anos depois ele planejou a reforma no templo e lá foi
encontrada uma porção do livro da lei. Ou seja, durante esses dezoito anos, a
palavra de Deus esteve escondida e isso lembra os anos que antecederam à
Reforma Protestante, aonde a igreja, de forma sincrética, se esquece da
mensagem das escrituras ou priva o povo de tê-la em suas mãos e passou (e
passa) a encaixar elementos dentro do culto que não tem base bíblica, quando,
na verdade, quem deve definir a maneira como Deus deve ser adorado é o próprio
Senhor através de sua palavra? ? disse o pastor.
Mas adiante em sua homilia, o pastor Alexandro Felizardo
lembrou que nos dias que antecederam à reforma o povo igualmente não tinha
acesso à Palavra de Deus e a igreja, por força de sua tradição e das bulas
papais (documentos oficiais), encaixavam aquilo que mais satisfaziam o seu
coração, mas quando essa palavra transformadora é descoberta, automaticamente
começa a se perceber que alguma coisa estava errada. ?E da mesma forma como o
rei Josias consultou a profetisa Hulda e que Deus traria castigo a todo o povo
de Israel, sendo assim necessária uma reforma, precisamos trazer para dentro de
nossas igrejas o legado desses quase 500 anos da Reforma Protestante e não
escondermos a palavra de Deus, pois, os reformadores, antes de qualquer outra
coisa, eles eram pregadores apaixonados pela Palavra de Deus, a exemplo de
Calvino?.
- Caso venha desejar manter vivo o legado da reforma, então
você deve dá lugar a Palavra de Deus em sua igreja e não permitir que nenhum
incremento, que possa diluir, misturar o evangelho cuja centralidade está na
pessoa do Senhor Jesus Cristo.
Após o culto, várias pessoas visitaram o Memorial à Bíblia
registrando cada momento. E saíram dali elogiando a VINACC pela reestruturação
e manutenção do local ? Assessoria.
Portal Carlos Magno
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