'A falsificação e a presença de medicamentos irregulares no
mercado representam um dos maiores problemas de saúde pública mundial',
enfatizou a diretora-geral da Agência Estadual de Vigilância Sanitária
(Agevisa/PB), Glaciane Mendes.
Durante o programa 'Momento Agevisa', veiculado na
programação do Jornal Estadual da Rádio Tabajara (AM 1.110 e FM 105.5), a
gestora da Agevisa citou dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), afirmando
que medicamentos falsificados são um problema global que atinge tanto os países
desenvolvidos quanto os países em desenvolvimento, matando, incapacitando e
ferindo adultos e crianças, indistintamente.
'A falsificação e a presença de medicamentos irregulares no mercado representam um dos maiores problemas de saúde pública mundial', enfatizou a diretora-geral da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa/PB), Glaciane Mendes
Ela reafirmou que o tema é grave e, por isso o 'Momento
Agevisa' vai abordá-lo também na edição do dia 08 15, com informações
importantes sobre o problema e orientando como o consumidor deve proceder para
não adquirir remédios falsos.
Segundo Sérgio de Vasconcelos Brindeiro, gerente-técnico de
Medicamentos da Agevisa/PB, o medicamento é um produto especial que deve ser
rigorosamente elaborado com a finalidade de prevenir e curar doenças, ou
aliviar seus sintomas. Mesmo assim, não escapa à ação criminosa dos
falsificadores. 'Em 2012, durante evento da Organização Mundial de Saúde, que
reuniu especialistas de 70 países, tomou-se consciência de que a falsificação
de medicamentos é um crime global que afeta muitos países, propagando um efeito
devastador sobre a saúde pública', ressaltou.
'Para enfrentar o problema, o sistema de produção de
medicamentos deve, obrigatoriamente, observar critérios rígidos, especialmente
de controle de composição e de qualidade, de forma a garantir a sua segurança e
eficácia, e para que se obtenha sucesso na resposta da ação esperada', observou
Brindeiro.
Registro ?' Ele acrescentou que todo medicamento
comercializado no território nacional deve ter registro na Agência Nacional de
Vigilância Sanitária (Anvisa), e informou que o Sistema Nacional de Vigilância
Sanitária (SNVS) tem a competência legal para regular e fiscalizar toda a
cadeia logística, desde a fabricação dos medicamentos até a dispensação (ou
distribuição) dos mesmos ao consumidor.
'Medicamentos falsificados são aqueles que não provêm do
fabricante original ou que sofrem alterações ilegais antes do seu fornecimento
ao paciente', explicou o gerente-técnico da Agevisa/PB.
'Como exemplo, podemos citar aqueles medicamentos que contêm
o ingrediente ativo correto, mas em uma dose muito alta ou muito baixa; aqueles
cuja data de validade foi alterada; os que não contêm o ingrediente ativo, ou
quando apresenta em sua fórmula um ingrediente ativo diferente daquele
declarado; os que são vendidos com embalagens, blisters ou panfletos de
informações falsos, e os que são objeto de cargas roubadas e vendidos sem nota
fiscal', explicou ?' Secom-PB.
Portal Carlos Magno
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