Uma família de agricultores teve a propriedade invadida por
criminosos, no município de Pocinhos, no Agreste paraibano. Quatro homens
armados anunciaram um assalto e mantiveram as vítimas reféns por cinco horas.
Eles obrigaram duas idosas a servir um lanche e até um jantar. Um dos suspeitos
ainda tentou estuprar uma das vítimas. O grupo fugiu levando uma caminhonete,
animais, ferramentas e eletrônicos da casa.
O caso ocorreu no fim da tarde da terça-feira (21), mas só
foi registrado na Polícia Civil nesta quarta-feira (22). De acordo com o relato
das vítimas, os quatro homens chegaram ao local em duas motos, que ficaram
escondidas em um matagal.
Quatro homens armados mantiveram as idosos, de 67 e 86 anos, reféns por cinco horas. Eles as obrigaram a servir lanche e jantar. Um deles tentou estuprar uma das vítimas
No momento, havia apenas duas idosas de 67 e 86 anos na
casa. Elas foram rendidas e mantidas como reféns dentro no local. Os suspeitos
estavam em busca do dono da casa, um agricultor de 39 anos, mas ele estava na
cidade de Campina Grande, fazendo compras.
Segundo a Polícia Civil, enquanto o dono da casa não
chegava, os suspeitos obrigaram as duas idosas a prepararem um café para um
lanche da tarde e depois ainda jantaram o que havia sobrado do almoço. Um dos
suspeitos ainda chegou a elogiar a comida.
A vítima mais velha
foi ameaçada de morte e ferida com coronhadas na cabeça. Um dos criminosos
chegou a tirar a roupa e tentou estuprar uma das idosas, mas desistiu depois de
um apelo da vítima.
'Eu disse: 'você num sabe que eu tenho idade pra ser sua
avó? Então pense na sua mãe e sua avó e olhe pra mim. Não faça maldade comigo
não'', disse a idosa, ainda chocada.
Já era noite quando o dono da casa chegou. Ele também foi
rendido pelos suspeitos, que exigiam dinheiro. Como não conseguiram uma grande
quantia, os homens roubaram uma caminhonete do agricultor e ainda levaram cerca
de 40 galinhas, aparelhos de DVD, três celulares, bombas d'água, arame farpado
e roupas. As vítimas foram ouvidas na tarde desta quarta-feira na delegacia de
Polícia Civil, em Pocinhos.
O delegado Durval Barros, que investiga o caso, suspeita que
algum dos criminosos envolvidos na ação é conhecido da família. 'Nós
instauramos o inquérito e vamos fazer as investigações para tentar chegar aos autores
desse crime', disse ele - G1.
Portal Carlos Magno
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