De Brasília, onde participa de reunião do PMDB Nacional para
discutir os rumos do partido a partir das Eleições 2014, o deputado federal
eleito Veneziano Vital do Rêgo (PMD-PB) disse nesta quarta-feira (29) que o
partido vai se posicionar e tomar uma decisão sobre os peemedebistas que traíram
a legenda no pleito deste ano.
Segundo Veneziano, esta é uma realidade que o partido não pode
esconder e a posição tomada por muitos peemedebistas é vista com preocupação, considerando
o futuro da legenda para as próximas eleições estaduais e nacionais. “Não
faremos ‘caça às bruxas’, mas não podemos varrer para debaixo do tapete as
traições, não dá para esconder essa realidade vivenciada nestas eleições pelo
PMDB paraibano”.
Veneziano disse que não haverá 'caça às bruxas', mas que o partido tomará decisão sobre infiéis
Veneziano lembrou que, em 2016, ocorrerão eleições
municipais e o partido tem que estar certo dos candidatos que irá lançar em
cada cidade. “Daqui a dois anos, teremos eleições municipais, que serão
preparatórias para as próximas eleições estaduais e nacionais de 2018, e é
preciso que saibamos com quem vamos conviver”, afirmou.
Ele lembrou que, diante das dificuldades vivenciadas na
campanha deste ano, o PMDB, na Paraíba, saiu muito bem do processo eleitoral. “Por
tudo o que passamos, podemos dizer que saímos dessa eleição vitoriosos”,
afirmou o deputado eleito, lembrando que o partido fez o senador José Maranhão,
três deputados federais (a maior bancada da Paraíba na Câmara Federal) e quatro
deputados estaduais (a segunda maior bancada da Assembleia).
Veneziano também recordou que o processo pré-eleitoral foi
muito traumático para o partido, considerando a posição de muitos
peemedebistas, que escolheram apoiar outros projetos, que não o do próprio
PMDB. “Muitos peemedebistas, lamentavelmente, movidos pelo sentimento de tirar
vantagem, foram seduzidos por uma suposta futura vitória certa e aderiram ao
clima do ‘já ganhou’ do candidato do PSDB ou, ainda no primeiro turno,
decidiram apoiar o governador Ricardo Coutinho”.
Ele finalizou dizendo que o PMDB vai trabalhar para não tolerar
ser uma legenda apenas ‘usada’ por políticos que pensam mais em si próprios do
que no conjunto partidário. “Vamos discutir isso com muita calma,
tranquilidade, espírito sereno. Mas não podemos relevar a realidade: o PMDB não
pode ser uma legenda para se recorrer a ela na eleição municipal, por ser um
grande partido, e na hora da contrapartida, nas eleições estaduais e nacionais,
simplesmente virar as costas. Não, não dá pra ser assim”.
Do Blog Carlos Magno, com Ass.Com Comunicação
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