O vice-prefeito de Campina Grande, Ronaldo Cunha Lima Filho
(PSDB) chegou próximo de entregar o cargo, na semana passada, mas foi demovido
da ideia devido à ponderação de familiares, que alertaram para os problemas que
a decisão acarretaria, podendo, até, gerar uma crise sem precedentes. A
informação foi publicada neste domingo (02), na coluna Aparte, do Jornal da
Paraíba, assinada pelo jornalista Arimatéa Souza.
O jornalista chegou a cogitar algumas hipóteses sobre o
motivo pelo qual o vice-prefeito teria decidido renunciar ao cargo, como “o seu
inconformismo decorre do resultado oriundo das urnas (reeleição do atual
governador)”, “o desencanto com a votação que o seu grupo político obteve em
Campina”, “o desapontamento com a postura de alguns correligionários na
campanha” ou “outra motivação desconhecida”.
Ronaldo Cunha Lima Filho (PSDB), vice-prefeito de Campina Grande
Na mesma coluna foi publicada a informação de que Ronaldo
Cunha Lima Filho não teve a mesma resistência em relação à função de presidente
do Conselho Municipal de Segurança Pública e, neste caso, renunciou ao cargo,
alegando não ter “o perfil adequado para cumprir tarefa tão difícil e complexa”.
Veja as notas publicadas na coluna com as informações:
Declinou
O vice-prefeito campinense Ronaldo Cunha Lima Filho anunciou
a sua renúncia à condição de presidente do Conselho Municipal de Segurança
Pública – Conseg.
Razões
“Refleti não ser a melhor pessoa para presidi-lo a partir de
agora (...) Sou combativo e intransigente na defesa de meus pontos de vista,
não tendo, nesse instante, o perfil adequado para cumprir tarefa tão difícil e complexa”,
explicou RCLF.
Supérfluo
A bem da verdade, nas circunstâncias em que o citado Conselho
foi criado – como instrumento de embate político-partidário – não justificou
ainda a razão de sua existência.
Pular fora
Ronaldo Filho, no final de semana passado, cogitou – e compartilhou
com alguns interlocutores – a intenção de renunciar imediatamente ao cargo de
vice-prefeito. Não se sabe se o seu inconformismo decorre do resultado oriundo
das urnas (reeleição do atual governador); do desencanto com a votação que o
seu grupo político obteve em Campina; do desapontamento com a postura de alguns
correligionários na campanha; ou outra motivação desconhecida. O desejo só não
prosperou por conta da ponderação de alguns familiares, que o alertaram para a
inconveniência do gesto e a crise que o mesmo desencadearia num instante já
delicado para o PSDB local.
Do Blog Carlos Magno, com Jornal da Paraíba