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05/11/2014

Prefeitura de Campina está demitindo professores com mais de 30 anos de experiência por perseguição política, relata vereador


O vereador Napoleão Maracajá (PC do B) denunciou durante sessão na Câmara Municipal de Campina Grande que professores do Projovem o procuraram para denunciar demissões indevidas. Os professores são habilitados e capacitados, sendo mestres e especialistas. Uma das professoras, inclusive, relatou que tem 38 anos de experiência.

 

Napoleão destacou que as demissões foram arbitrárias e feitas de forma inesperada, pois os profissionais foram aprovados em um processo seletivo e, no contrato, consta que, para deixar de fazer parte do programa, eles deveriam receber a informação por escrito. Enquanto isso, os alunos estão sem professores.


Napoleão disse que a Prefeitura de Campina Grande está demitindo profissionais que não votaram no candidato do PSDB nas últimas eleições

 

“Respeito é uma coisa que passa longe da gestão do PSDB e essa é a prova de que começou a caça às bruxas. Não é coincidência, é perseguição, pois os profissionais demitidos escolheram uma opção política diferente da do governo do PSDB. Essa foi a razão do afastamento dos professores do Projovem”, frisou.

 

A Prefeitura, segundo o parlamentar, alega que uma das professoras foi demitida por faltar ao trabalho, mas segundo ele, a profissional estava acompanhando a filha com câncer em uma cirurgia. Napoleão disse também que entre os quadros do Projovem existe uma prima do prefeito Romero Rodrigues, que não frequentou nenhum dos 50 encontros do curso de formação dos selecionados, e não foi demitida.

 

Atraso no pagamento - Outro problema relatado pelo vereador foi a falta de pagamento dos servidores do Programa Saúde da Família, com exceção dos agentes comunitários de saúde. Segundo ele, o governo municipal havia anunciado que o pagamento seria antecipado para a sexta-feira que antecedeu o processo eleitoral, mas apenas os profissionais de educação receberam o salário antecipado.

 

“O calendário de pagamento, anunciado em janeiro, previa o recebimento no dia 29 de outubro e em 4 de novembro os servidores do Programa Saúde da Família ainda não receberam os salários. O que preocupa é que estamos com menos da metade da gestão e já temos atraso de salário. As demissões nós já sabíamos que iriam acontecer, lamentavelmente”, destacou.

 

Napoleão finalizou dizendo que essas práticas demonstram a forma pequena de se fazer política, depondo contra a educação, a moral, a ética e os bons princípios. Ele disse que o mais honesto seria reconhecer o erro e chamá-los de volta ao trabalho. Quanto ao pagamento em atraso, deveria ser anunciada uma nova e acertada data, para que os profissionais soubessem quando vão receber o salário.

 

Do Blog Carlos Magno, com Assessoria