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07/12/2014

A liberdade vence: 39% dos brasileiros estão muito satisfeitos ou satisfeitos com a democracia no Brasil


Podem falar o que quiser. Depois das eleições, pipocou pelo país afora um movimento totalmente antidemocrático querendo tirar Dilma do poder e defendendo, até – vejam só – a volta da Ditadura Militar. Quem defende este tipo de coisa, além de ser contra a democracia, faz isso porque não viveu a ditadura, tempo em que a liberdade era totalmente controlada e, digo pela minha profissão, ninguém podia falar o que pensa. Mas nada como uma pesquisa para nos tranquilizar...

 

Pois bem. Pesquisa Ibope divulgada neste domingo (07) aponta que a satisfação com a democracia no Brasil cresceu 13 pontos em 2014, em comparação com o percentual de 26% de 2013, quando aconteceu a série de protestos. No levantamento deste ano, 39% dos brasileiros disseram estar “muito satisfeitos” ou “satisfeitos” com a democracia, a terceira maior taxa em 20 anos. A pesquisa foi feita a pedido do jornal “O Estado de S.Paulo”.


 

A taxa dos que afirmaram estarem “pouco satisfeitos” caiu de 40% para 30%. Outros 22% afirmaram “nada satisfeitos” este ano contra 29% em 2013. No corte por região e escolaridade, verifica-se que há mais satisfeitos no Nordeste (50%) do que no Sudeste (32%) e entre os que tem ensino fundamental (44%) do que entre os com ensino superior (35%).

 

Em outro questionamento, 46% dos entrevistados afirmam que “a democracia é preferível a qualquer outra forma de governo” e 20% dizem que “um governo autoritário pode ser preferível”, dependendo das circunstâncias. O terço restante é indiferente, não soube ou não quis responder à pergunta.

 

Para 36% dos eleitores, a democracia pode funcionar sem partidos políticos, 43% responderam que não pode e 21% não responderam. Em resposta a uma outra pergunta, 47% dos entrevistados afirmaram que não há regime democrático sem Parlamento, enquanto três em dez entrevistados dizem que a democracia pode funcionar sem o Congresso.

 

A pesquisa é feita anualmente pelo Ibope, que ouviu para o levantamento deste ano 2.002 eleitores entre 13 e 17 de novembro, em todas as regiões do Brasil. A margem de erro máxima é de 2 pontos, para mais ou para menos.

 

Do Blog Carlos Magno, com Agência O Globo