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10/12/2014

Veja vídeo: Cícero não confirma desejo de permanecer no PSDB após encerrar mandato de Senador


O Senador Cícero Lucena (PSDB-PB) falou pouco, mas o suficiente para demonstrar que ainda não engoliu totalmente a decisão do PSDB – leia-se, do expoente maior do partido na Paraíba, o também senador Cássio Cunha Lima – de não ter garantido-lhe o ‘direito natural’ de disputar a reeleição, para o Senado Federal, nas Eleições 2014.


Cícero, que esteve no final de semana em Campina Grande, ao lado do colega de bancada Vital do Rêgo (PMDB-PB), do senador Humberto Costa (PT-PE) e do Ministro da Integração Nacional, Francisco Teixeira, de onde seguiram para visita às obras de transposição de águas do rio São Francisco, falou sobre o seu futuro político, em entrevista a Carlos Sousa e Edil Francis, acompanhada pelo Blog Carlos Magno.


Cícero Lucena arrisca dizer que pode deixar o PSDB, mas ele já ensaiou outras posturas e não prosseguiu nas decisões


“Eu estou dando um tempo, vou encerrar meu mandato e a partir daí vou ver o que vou fazer da minha vida”, disse ele, sobre o que fará após fevereiro do ano que vem, quando deixará o Senado. “O senhor pretende ficar no PSDB?”, perguntou Carlos Sousa. “É algo a ser discutido”, respondeu, rapidamente, o ‘caboclinho’.


A verdade é que Cícero Lucena tomou posições totalmente erradas na eleição deste ano. Primeiro, ensaiou um rompimento com o partido, quando não teve a garantia do que lhe foi prometido dois anos antes do pleito pelo próprio Cássio: de que seria o candidato natural do PSDB ao Senado.


Após a promessa, foi, dentro do partido, quem mais incentivou o ‘racha’ de Cássio com Ricardo Coutinho e consequente candidatura ao governo. Chegou a ‘peitar’ pessoas dentro do partido que defendiam a continuidade da aliança. Foi criticado em emissoras de rádio e quase crucificado por alguns radialistas, porque defendia a separação de CCL e RC – naquele momento, o mais cômodo para o partido seria a continuidade da união.


Depois dessa dedicação toda, foi preterido dentro do partido por um candidato de fora – Wilson Santiago, do PTB, que saiu da disputa para o Senado amargando um distante terceiro lugar, para uma disputa com apenas uma vaga. E, pra completar, num segundo turno em que tudo indicava crescimento de Ricardo e queda de Cássio, com Ricardo aglutinando forças como o PMDB, com Vital e Veneziano, Cícero fez o contrário e decidiu anunciar o que se recusou a fazer quando a cosia estava boa: apoio a quem lhe deu as costas.


Agora, Cícero vem, de novo, mostrar insatisfação e ensaiar rompimento com os tucanos. Depois dos exemplos dados pelo próprio, sou capaz de arriscar: duvido que isso ocorra... é esperar pra ver.


Veja a entrevista ‘foguete’ de Cícero:



Do Blog Carlos Magno