O Prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues (PSDB) não esperou o apagar das luzes de 2014 para começar a articulação que lhe garanta o direito de tentar a reeleição. Sem ter a garantia de que será o candidato do PSDB à Prefeitura de Campina Grande no ano que vem, Romero quer, um ano antes, garantir uma legenda que lhe deixe tranquilo, sem essa dúvida para lhe aporrinhar.
E, para isso, já está se articulando com aliados. Segundo o Blog Carlos Magno apurou de fonte próxima do Palácio do Bispo, a intenção de Romero é não só se filiar ao PSD de Rômulo Gouveia e Manoel Ludgério – este último foi quem, oficialmente, lhe fez o convite – mas levando consigo algumas lideranças mais próximas.
O objetivo de Romero Rodrigues é realizar uma solenidade representativa e forte, que lhe garanta não apenas o direito natural de concorrer à reeleição, mas também uma entrada fortalecida na nova legenda
Já houve, inclusive, segundo esta fonte informou, uma conversa de Romero com a banda do PT campinense que lhe apoia. O objetivo do prefeito campinense é realizar uma solenidade representativa e forte, que lhe garanta não apenas o direito natural de concorrer à reeleição, mas também uma entrada fortalecida na nova legenda.
Conforme o Blog Carlos Magno noticiou há alguns dias (veja matérias clicando aqui e aqui), a decisão de Romero de ir à procura de um ‘porto seguro’ se deu devido a declarações do filho do senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), o deputado federal diplomado Pedro Cunha Lima (PSDB) – tido como possível candidato tucano à Prefeitura de Campina Grande – de que é contra a reeleição.
Inicialmente, o próprio Cássio chegou a garantir que o candidato do PSDB à Prefeitura campinense em 2016 seria mesmo Romero, mas menos de 15 dias depois também declarou ser contrário à reeleição, aumentando a desconfiança do prefeito campinense.
Some-se a isso o fato de o mesmo ter acontecido com o Senador Cícero Lucena (PSDB-PB), que, em 2013, obteve a garantia do próprio Cássio de que seria o candidato natural do PSDB ao Senado, nas eleições do ano passado, passou a defender o rompimento político entre PSDB e PSB e, consequentemente, a candidatura de Cássio ao Governo do Estado, mas acabou tendo que aceitar do próprio Cássio a negativa para a sua candidatura à reeleição e assistiu, de fora, a derrota de Cássio e do candidato Cássio sacou para o Senado, Wilson Santiago (PTB).
Do Blog Carlos Magno
