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25/02/2015

De “gatos” na água a falta de papel higiênico: veja denuncias de sucateamento na Saúde e Educação do governo Romero Rodrigues


A oportunidade de denunciar os mais variados problemas na administração Romero Rodrigues em Campina Grande foi dada pelo Sindicato do Trabalhadores do Agreste da Borborema (SINTAB), durante assembleia geral dos servidores lotados na Prefeitura de Campina Grande, realizada esta semana na Associação Atlética Banco do Brasil. Na ocasião foram feitas várias denúncias a respeito das condições de trabalho e de funcionamento em diversas áreas da administração municipal, principalmente na saúde e educação.

 

Na oportunidade, vários servidores deixaram suas queixas e reivindicações escritas ou mesmo verbalmente, muitas das denúncias relatando as precárias condições de trabalho em unidades educacionais e de saúde do município. Veja a lista de denúncias feitas, o que chamou a atenção dos presentes:

 

- Escolas e Unidades de Saúde sem energia elétrica;

 

- Escolas e Unidades de Saúde com ligações clandestinas (gatos) de água;

 

- Escolas e Unidades de Saúde sem material de expediente;

 

- Escolas e Unidades de Saúde sem papel higiênico para os banheiros;

 

- Escolas e Unidades de Saúde com servidores que denunciaram estar levando material de limpeza para seus postos de trabalho para que fosse realizada a higiene do local;

 

- Dentre outras denúncias.


As queixas sobre as péssimas condições de trabalho nas unidades de saúde e educação da Prefeitura de Campina Grande foram relatadas pelos servidores, em assembleia da categoria

 

Na oportunidade, os servidores também denunciaram o não funcionamento dos Planos de Cargos, Carreira e Remuneração ( PCCR). No início da assembleia, a diretoria do sindicato fez um panorama da situação dos servidores da saúde. O vice – presidente do Sintab Giovanni Freire da Silva, falou que a principal luta pela categoria inicialmente será pelo cumprimento do Plano de Cargos e Carreiras da saúde.

 

“O que nós queremos é que o plano da saúde seja cumprido, por que no plano atual não há nem ascensão e nem progressão. Ele está parado desde 2011, ele só foi implementado em 2012 e desde então os servidores da saúde, sem distinção de categorias não tem plano nenhum”, disse o sindicalista.

 

Após a explanação do vice-presidente, o secretário de comunicação e divulgação Napoleão Maracajá iniciou o debate sobre a educação no município, avaliando que na educação de Campina Grande hoje se vive um caos e que há uma dificuldade para a resolução dos problemas. Ele colocou que a secretária de educação em algumas pautas não tem autonomia para resolver.

 

“Embora a secretária defenda o governo com eloquência e propriedade, pois tem condições pra isso, porém o discurso não casa com a prática. Primeiro, a forma como foi feita a designação dos servidores foi extremamente autoritário. Nós encontramos uma senhora do José Pinheiro, ela trabalhava do outro lado da cidade e no dia que as aulas estavam pra começar disseram que a sua turma não existia mais”.

 

Do Blog Carlos Magno, com Assessoria