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26/02/2015

Reforma Política: Lira apresenta projetos que propõem mudanças nos critérios de suplência de senadores e reeleição


Poucas semanas após defender, na Tribuna do Senado, uma ampla reforma política, conforme anseia a sociedade, o senador Raimundo Lira (PMDB-PB) comentou em entrevista à mídia paraibana nesta quarta-feira (25) os temas mais comuns da reforma política e os desafios do processo. Particularmente, Raimundo Lira defende a reforma política com um referendo popular.

 

No entendimento do senador paraibano, a população precisa ser ouvida em um referendo sobre o que for aprovado pelos senadores. Lira entende que, apesar de tantas iniciativas da Casa sobre o tema, o momento para aprovar a reforma é este, conforme as aspirações do povo brasileiro.

 

Entre as mudanças que propôs à Reforma Política, Lira apresentou recentemente um projeto no Senado Federal determinando que o mandato do Senador que venha a se afastar do mandato seja ocupado pelos candidatos não eleitos que receberem mais votos.


Senador Raimundo Lira apresentou recentemente um projeto no Senado Federal determinando que o mandato do Senador que venha a se afastar do mandato seja ocupado pelos candidatos não eleitos que receberem mais votos

 

O senador explicou o seu projeto: na eleição com apenas uma vaga para senador, o segundo e o terceiro colocados seriam os suplentes e, na eleição em que se renovam dois dos senadores de cada estado, o terceiro e o quarto colocados seriam os suplentes e poderiam assumir a vaga de qualquer dos dois eleitos, em caso de afastamento. Atualmente, cada senador já se candidata com dois suplentes.

 

“Essa proposta teve uma repercussão muito boa no cenário nacional e eu tenho praticamente certeza de que essa ideia vai prevalecer”, afirmou. Raimundo Lira também se manifestou contra a reeleição para prefeito, governador e presidente da República. Ele defende ainda mandatos de cinco anos para o Executivo.

 

O peemedebista defende, também, a adoção do sistema majoritário de votação, o chamado “distritão”, para eleger os membros do poder legislativo. Por esse método, os candidatos mais votados seriam eleitos, independente do quociente eleitoral e da ordem nas coligações.

 

Hoje o sistema brasileiro é proporcional, ou seja, nem sempre os mais votados conseguem se eleger, pois dependem, também, do total de votos obtidos pelas coligações às quais pertencem. “Estou confiante na aprovação da reforma política neste ano, pois, para mim, essa é a mãe de todas as reformas”, finalizou o parlamentar paraibano.


Do Blog Carlos Magno, com Assessoria