Pelo menos um paraibano integra a lista das 54 pessoas
arroladas pelo Procurador Geral da República, Rodrigo Janot, sobre os quais a
Procuradoria Geral da República – PGR apontou indícios de envolvimento no
esquema de corrupção da Petrobras. Trata-se do senador Lindbergh Farias, que é
natural de João Pessoa e foi eleito Senador pelo Partido dos Trabalhadores do
Rio de janeiro.
Dos 54 nomes da lista, pelo menos 45 são de parlamentares.
Desde que o procurador Rodrigo Janot entregou a lista a o STF, alguns nomes
vieram à tona, a exemplo do nome do paraibano. De acordo com matéria do
Estadão, na lista estão o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o
presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), os senadores Lindhberg Farias
(PT-RJ), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Romero Jucá (PMDB-RR), Edison Lobão (PMDB-MA)
e Fernando Collor (PTB-AL).
Dos 54 nomes da lista, pelo menos 45 são de parlamentares. Desde que o procurador Rodrigo Janot entregou a lista a o STF, alguns nomes vieram à tona, a exemplo do nome do paraibano
A PGR pediu ainda o arquivamento de investigações sobre o
ex-presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e sobre o senador
Aécio Neves (PSDB-MG). O órgão pediu ao STF a abertura de inquérito contra ao
menos 45 parlamentares com mandato, conforme apurou a reportagem.
Na quarta-feira, a PGR enviou ao Supremo 28 pedidos de
abertura de inquérito envolvendo 54 investigados com ou sem foro privilegiado.
Esse último caso pode abranger tanto parlamentares sem mandato quanto pessoas
sem prerrogativa de foro que tiveram atuação próxima aos políticos no suposto
esquema de corrupção na Petrobras. A Agência Estado apurou que juntamente com
os pedidos de abertura de inquérito, Janot solicitou ao STF o cumprimento de ao
menos quatro mandados de busca e apreensão, quebras de sigilos telefônico e
bancário.
Aos procuradores, os delatores da Operação Lava Jato citaram
o envolvimento de parlamentares do PT, PMDB, PP, PSDB e PSB. Os nomes das
pessoas que aparecem na lista não foram divulgados pelo STF, em razão de o caso
estar sob sigilo de Justiça. Na relação há políticos com mandato, sem mandato e
pessoas que, por estarem ligadas diretamente aos casos que envolvem políticos,
acabaram incluídas nos pedidos de inquérito.
Do Blog Carlos Magno, com Agência Estado