Está
sob análise da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) a proposta
que passa de 15% para 25% o acesso do Comitê Paralímpico Brasileiro
(CPB) às verbas anuais das loterias administradas pelo governo (PLS
62/2015). Segundo o vice-presidente da CAE, senador Raimundo Lira
(PMDB-PB), o projeto, que é uma das formas relevantes de reinserção
da pessoa com deficiência na sociedade, aguarda tão somente a
designação de um relator na comissão.
Pela
lei atual, 2% da arrecadação dos concursos de prognósticos e
loterias são destinados ao COB (Comitê Olímpico Brasileiro) e ao
CPB. Dentro deste montante, o Comitê Olímpico recebe 85% e o
Paraolímpico, 15%. Para o autor do projeto, senador Romário
(PSB-RJ), a sua importância também pode ser medida pelo crescimento
destes esportes no mundo, inclusive em nosso país, que ficou entre
os 10 melhores em Londres 2012.
Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) é vice-presidente da Comissão de Assuntos Econômicos - CAE
Como
o senador do PSB, Lira também
entende
que o esporte paraolímpico tem mais dificuldades para a obtenção
de patrocínios. A proposta ainda passa de 10% para, pelo menos, 15%
o valor dos recursos correspondentes ao COB, ao CPB e à Confederação
Brasileira de Clubes (CBC), que devem ser investidos no desporto
escolar. E estes recursos devem ser utilizados, principalmente, na
inclusão de crianças e jovens portadores de deficiência.
O
projeto também será analisado pela Comissão de Direitos Humanos e
Legislação Participativa (CDH).
Do Blog Carlos Magno, com Assessoria