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21/03/2015

Rastro de pólvora: Cássio levanta suspeitas sobre juízes do TRE-PB e cria insatisfação com presidente da Assembleia


O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) passou pela Paraíba nesta sexta-feira (20) e deixou um rastro de pólvora. Nas entrevistas que concedeu – a partir da primeira, na rádio CBN de João Pessoa – escolheu dois alvos: o Tribunal Regional EleitoralTRE-PB e seus juízes; e a Assembleia Legislativa da Paraíba – mais precisamente o seu presidente, deputado Adriano Galdino (PSB).

 

No caso do TRE, Cássio colocou sob suspeição o trabalho da corte, ao exigir (eu disse isso mesmo, EXIGIR) que o Tribunal julgue rapidamente as 10 Ações de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) e uma Ação de Impugnação de Mandato Eletivo (Aime) que ele ingressou na justiça eleitoral contra o governador Ricardo Coutinho (PSB), para quem perdeu a eleição ao Governo do Estado no ano passado – a primeira derrota, no voto, de sua vida pública.


Em entrevista à CBN João Pessoa, o Senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) colocou sob suspeição o Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba - TRE-PB e o presidente da Assembleia Legislativa da Paraíba, deputado Adriano Galdino (PSB)

 

Passada a eleição, Cássio, através de seus advogados, ingressou com ações pedindo a perda do mandato de RC e sua consequente posse no Palácio da Redenção, alegando de tudo um pouco – de irregularidades no programa Empreender Paraíba a supostas demissões de servidores. Em sua fala na CBN, Cássio deixou claro que desconfia não apenas celeridade (ou da falta dela), em relação ao TRE, mas também, até mesmo, da consciência do voto dos membros da corte.

 

“Quero saber se a justiça pende só para um lado, ou se para os dois lados da balança, porque os abusos que foram praticados são inúmeros. Foram rios de dinheiro gastos na campanha eleitoral e a máquina pública funcionando de forma desmedida”, disse o senador, mais afiado que o Cássio que vai à tribuna, em Brasília, detonar a presidente Dilma.

 

No caso da Assembleia, Cássio não considerou os anos de convivência com Adriano Galdino, na qualidade de aliado político, e também levantou suspeitas sobre os motivos para que Adriano nomeasse, como procurador da Casa de Epitácio Pessoa, um advogado filho do desembargador João Alves da Silva, presidente do TRE-PB. Cássio citou o fato de Adriano e Ricardo serem aliados políticos e disse que o governador manda na AL.

 

Como considero Cássio um dos políticos mais inteligentes da Paraíba, digo com absoluta certeza que não foi de graça que ele detonou o Poder Judiciário e seus membros como o fez. E, também, o Poder Legislativo e uma pessoa que tanta história política desfrutou junto com ele, como Adriano Galdino.

 

Aliás, vocês sabiam que Adriano Galdino, antes de ir para o PSB, consultou o amigo Cássio, que o estimulou a ir para o partido de Ricardo Coutinho???

 

Aguardemos...

 

Do Blog Carlos Magno