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21/04/2015

VÍDEO-DESCASO: abandonada, Vila Olímpica de Campina Grande, símbolo da gestão Veneziano, vira caso de saúde pública


A Vila Olímpica Plínio Lemos, em Campina Grande, construída na gestão do ex-prefeito e atual deputado federal Veneziano Vital do Rêgo, tem uma simbologia especial. Foi a primeira obra construída 100% com recursos da própria prefeitura (investimento total de R$ 6,5 milhões), após mais de duas décadas em que a cidade não tinha capacidade financeira para investir em grandes ações.


Foi também uma obra que pôs fim ao abandono do antigo Estádio Municipal Plínio Lemos, palco de grandes alegrias para a torcida do Campinense, mas que vinha servindo, até então, de esconderijo de bandidos e ponto de venda e consumo de drogas.


A Vila Olímpica cumpriu o papel para o qual foi projetada: mudou a cara e a condição social do bairro de José Pinheiro, onde foi erguida, pois, a partir dela, a localidade ganhou uma infraestrutura que não tinha: ruas calçadas e urbanizadas, moradias em condições sub-humanas recuperadas, praças reconstruídas e arborizadas e a autoestima dos moradores da zona leste resgatada.


Pìscina coberta, adaptada para portadores de necessidades especiais, virou criadouro do mosquito da dengue, na Vila Olímpica Plínio Lemos, em Campina Grande


Além disso, a Vila Olímpica foi construída com vários outros equipamentos públicos conjugados, transformando-se em um dos melhores equipamentos esportivos do Norte e Nordeste do Brasil. Um completo, moderno e eficiente complexo esportivo com quadra de areia; ginásio poliesportivo; piscina coberta, adaptada para portadores de necessidades especiais; salas de dança, ginástica e artes marciais; campo de futebol; pista de atletismo; área de lazer, Memorial do Esporte e núcleo do programa Campina Bem Estar, além de um restaurante popular e um núcleo do Programa Saúde da Família - PSF integrados.


“A Vila Olímpica mudou a vida dos moradores da região leste, transformando um espaço antes abandonado em uma grande iniciativa de inclusão e desenvolvimento social, através da implantação de programas de educação esportiva. São 15 modalidades oferecidas, beneficiando mais de 2 mil crianças, jovens e adultos campinenses. Antes prometida em projetos de maquetes que mudavam de nome, mas não saíam do papel, a Vila Olímpica foi mais um compromisso de campanha que cumprimos”, disse o então prefeito Veneziano, em discurso proferido no dia da inauguração da Vila Olímpica.


O descaso e o abandono são vistos facilmente, por toda a parte, na Vila Olímpica Plínio Lemos, em Campina Grande

O descaso e o abandono são vistos facilmente, por toda a parte, na Vila Olímpica Plínio Lemos, em Campina Grande


Pois bem: a Vila Olímpica Plínio Lemos é, hoje, o maior símbolo do descaso da atual administração com as obras erguidas na gestão passada. As imagens falam por si. Nas fotos acima dá pra perceber o perigo que a água parada – podre – acumulada no que já foi uma piscina coberta, representa para os moradores da região. E, no vídeo, uma visão mais ampla de como está esse tão importante equipamento público da comunidade. O restaurante popular da Vila foi fechado e desativado. A unidade do programa Saúde da Família também. E o que sobrou do local, você pode ver nas fotos e no vídeo.


Falei em descaso da atual gestão com o que foi construído – ou teve sua construção iniciada – na gestão anterior, porque em toda a cidade é o que se vê: obras da UPA paralisadas e abandonadas, obras do PAC paralisadas e abandonadas, urbanização de várias áreas da cidade paralisadas ou abandonadas, restaurantes populares e cozinhas comunitárias desativados e fechados. E, para não esquecer, as obras da segunda Vila Olímpica de Campina Grande, no bairro das Malvinas, entre as ruas Jamila Abraão Jorge e Jabuticabeiras, no antigo campo do Guarany, iniciadas na gestão Veneziano e atualmente paralisadas e abandonadas.


Quanta inovação!!!


Veja o vídeo e junte-se aos que estão indignados com esse grande mau exemplo:



Do Blog Carlos Magno