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18/05/2015

Raimundo Lira confirma analise na CAE de projeto para isentar impostos de painéis de energia solar e baratear custo de energia


Para reduzir o custo dos sistemas de conversão de energia solar em energia elétrica, o vice-presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) senador Raimundo Lira (PMDB-PB) confirma analise, na comissão, do Projeto de Lei (PLS 167/2013) que isenta do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), de PIS/Pasep e Cofins, painéis fotovoltaicos e outros componentes dessa modalidade de energia renovável, fabricados no país.

 

Segundo Raimundo Lira, o projeto também prevê isenção do Imposto de Importação, para componentes fabricados em outros países, até que haja similar nacional equivalente ao importado, em padrão de qualidade, conteúdo técnico, preço e capacidade produtiva.


Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) lembrou que há, no Nordeste, um grande potencial para energia elétrica

Senador Raimundo Lira (PMDB-PB) lembrou que há, no Nordeste, um grande potencial para energia elétrica


Aprovado na Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI), a proposta do senador Wilder Morais (DEM-GO) seguiu para a CAE, onde será analisada, devido à sua relevância e ao alto preço dos painéis solares no Brasil, o que representa um obstáculo ao maior aproveitamento da energia solar no país.

 

O senador paraibano lembra que a disseminação de células fotovoltaicas em telhados de casas e fachadas de edifícios na Europa decorre de incentivos tributários inseridos na legislação dos países da União Europeia.

 

Para o peemedebista, o potencial brasileiro de uso de energia solar está subaproveitado. Ele acredita que a redução de custos, a partir da desoneração proposta, dinamizará a produção alternativa de energia no país. O Nordeste, na visão de Lira, tem um potencial muito grande no aproveitamento da energia solar, seja para a agricultura familiar, como para outros setores da economia, pois destaca que o setor estima um aumento do consumo de energia elétrica em torno de 46% até 2023, especialmente na indústria, sendo urgente a necessidade de incentivo a novas fontes.

 

Do Blog Carlos Magno, com Assessoria