Um detalhe informado na entrevista coletiva ocorrida nesta segunda-feira
(18) na Central de Polícia, em Campina Grande, chamou a atenção dos
profissionais de imprensa: os acusados de incendiar ônibus na cidade, presos no
último sábado em ação articulada das polícias Civil e Militar, se preparavam
para incendiar outros ônibus em Campina Grande.
Foram presas Francinalda da Silva, 30 anos, e Daniele Ângelo
Pereira, de 31 anos, esposas de apenados do presídio do Serrotão; além de
Adeilton de França Santos, de 21 anos. Também foi apreendido um menor, de 17
anos, filho de uma das acusadas, que também teria participado do incêndio ao
ônibus da Viação Nacional, no bairro da Glória e da tentativa de incendiar
outro coletivo, na estrada que liga Campina Grande à comunidade Jenipapo.
Os detalhes da ação criminosa foram divulgados em entrevista coletiva, convocada pela Segurança Pública da Paraíba
Com a ação policial, as tentativas acabaram sendo
frustradas, já que o material utilizado para os crimes acabou sendo apreendido
com o bando: recipientes com gasolina e coquetéis molotov já prontos. Segundo o
delegado de Roubos e Furtos de Campina Grande, Henry Fábio, a queima dos ônibus
tinham como principal objetivo afrontar os órgãos de segurança pública do
Estado.
“A Daniele é mulher de Marcelo e a Francinalda mulher do
André. Os presos diziam o que era pra ser feito e elas gerenciavam as ações
fora do presídio com a ajuda do adolescente, de Adeilton e outros homens que
estão sendo investigados. Toda essa onda de terror criada na cidade tinha como objetivo
afrontar a polícia. E se não fosse essa repressão, mais ônibus seriam queimados”,
disse.
Do Blog Carlos Magno