....
....
20/05/2015

Para Veneziano, venda do Shopping Popular é “dilapidação” do patrimônio do Ipsem: “rombo financeiro precisa ser explicado”


O ex-prefeito de Campina Grande e atual deputado federal Veneziano Vital do Rêgo (PMDB-PB) lamentou na manhã desta quarta-feira (20) a informação dada pela própria Prefeitura de Campina Grande de que, através do Instituto de Previdência dos Servidores MunicipaisIpsem, vai vender o prédio onde funciona o Shopping Center Edson Diniz, conhecido como o Shopping Popular da cidade.

 

Segundo Veneziano, a venda do prédio, que pertence ao Ipsem, significa a “dilapidação” do patrimônio do instituto. Ele disse que a gestão do prefeito Romero Rodrigues (PSDB) precisa explicar o “rombo financeiro” do Ipsem, usado como desculpa para a necessidade de vender seu patrimônio.


Veneziano disse que a gestão do prefeito Romero Rodrigues (PSDB) precisa explicar o “rombo financeiro” do Ipsem, usado como desculpa para a necessidade de vender seu patrimônio

 

Ele lembrou que o prédio onde funciona o Shopping Popular foi comprado pela Prefeitura apenas para cobrir uma dívida astronômica, à época da administração do ex-prefeito Cássio Cunha Lima, hoje senador pelo PSDB da Paraíba, que a Prefeitura tinha com o Ipsem. “Essa dívida, todos lembram, foi formada e cresceu assustadoramente porque a prefeitura descontava as obrigações patrimoniais dos servidores e não repassava o dinheiro ao Ipsem”.

 

Veneziano lembrou que a saída, à época, foi a prefeitura vender ao Ipsem um prédio que havia adquirido junto a uma empresa privada que mantinha uma loja de departamentos na cidade, para abrigar os vendedores ambulantes. Porém, ainda hoje essa negociação rende na justiça. “A prefeitura, à época, comprou o prédio e não pagou todas as parcelas. Ainda hoje existe uma demanda judicial dessa operação, pois a empresa vendedora cobra na justiça esse pagamento, que está pendente”.

 

Veneziano lembrou que, ao assumir a Prefeitura de Campina Grande, em 2005, recebeu o Ipsem com dívidas que, somadas, chegavam a cerca de R$ 80 milhões e, oito anos depois, ao final de sua segunda gestão, deixou o instituto com R$ 27 milhões em caixa. “Então, não se explica, hoje, o instituto ter um rombo financeiro que justifique se desfazer de seu patrimônio”, estranha o ex-prefeito campinense.


Do Blog Carlos Magno, com Assessoria