O presidente da Câmara de Vereadores de Campina Grande,
Pimentel Filho (PROS) destacou as qualidade da nova legislação que regulamenta,
na cidade, a emissão das Carteiras de Estudante. Segundo ele, a nova lei, já
promulgada pela Câmara, dará mais segurança e transparência ao processo de
emissão dos documentos, sendo, portanto, benéfica para os estudantes
campinenses.
A Lei N° 6.046 tem como objetivo reorganizar o processo de
emissão da Carteira de Estudante na cidade e, além de organizar, cria
mecanismos que dificultam a emissão indevida, através de uma maior fiscalização
e atribuição de deveres ás entidades estudantis, a exemplo da apresentação de
contas do número de carteiras emitidas.
O presidente Pimentel Filho (PROS) estranhou que uma entidade de João Pessoa tenha questionado, através da mídia estadual, a legitimidade da nova Lei
De acordo com Pimentel, a nova Lei revogou todas as leis anteriores,
a exemplo das Leis 4.784/09, 4.856/09, 5.031/11 e 5.037/11, que se encontravam
desatualizadas, pois não garantiam a segurança e a transparência das entidades.
Segundo Pimentel Filho, a entidade credenciada deve seguir inúmeros
procedimentos e atender critérios pré-estabelecidos para que, assim, sendo
aprovada a sua solicitação, o PROCON/CG emita a Certidão de Regularidade e a
habilite a participar do processo.
O presidente explicou que a nova lei foi discutida
previamente com bases da sociedade e do movimento estudantil, através de suas
lideranças, inclusive sendo estabelecidos critérios de avaliação, tempo de
fundação, atuação no município, idoneidade da entidade e diretores, número de
reclamações junto ao PROCON nos últimos anos e outras exigências.
Dentre as entidades credenciadas, encontram-se o CEC –
CENTRO ESTUDANTIL CAMPINENSE, com atuação no movimento estudantil desde a
década de 50, que já foi, inclusive, presidida por Ronaldo Cunha Lima; bem como
a UEEP, entidade que desde a década de 60 atua em Campina. Todas as entidades
estudantis representam seguimentos diversificados, a exemplo de entidades em
nível nacional, como a UBES e UNE, os DCES da UFCG e UEPB, entidades
legitimamente representativas dos estudantes campinenses.
Estranho movimento - Pimentel
estranhou que, apesar da nova Lei ter percorrido todos os tramites legais e
constitucionais exigidos, criando mais segurança e transparência na expedição
das carteiras de estudante, uma entidade de João Pessoa tenha questionado,
através da mídia estadual, a legitimidade da referida Lei.
“Não sei quais as motivações ou interesses que estão
motivando esta entidade, que, diga-se de passagem, nunca fez parte da expedição
de carteiras em Campina Grande, vir publicamente contestar uma decisão legal,
debatida e aprovada pela Câmara e seguimentos estudantis que tem história em
nossa cidade” estranhou Pimentel Filho.
Segundo informações do próprio Ministério Público, a
entidade que tem reclamado a inexistência de sua habilitação junto às entidades
de Campina Grande, inclusas legalmente na Nova Lei, é conhecida como CEUP
(Centro Estudantil Universitário Paraibano), que não está adequada aos
pré-requisitos estabelecidos e acordados com o PROCON/CG, CMCG e entidades
estudantis de Campina Grande.
Além do mais, segundo informações do próprio Ministério
Público, a CEUP foi recentemente suspensa do processo de emissão da CIE
(Carteira de Identidade Estudantil) na cidade de João Pessoa, pelo próprio
MINISTÉRIO PÚBLICO, que determinou a suspensão de suas atividades enquanto
entidade emissora da Carteira Estudantil. A Promotora Pryscilla Miranda Morais
determinou, em audiência, o cadastramento das carteiras anteriormente emitidas
pela entidade junto á AETC/JP para que não houvesse danos aos estudantes - Dirp./CMCG.
Do Blog Carlos Magno
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