O presidente do PT da Paraíba, Charliton Machado, protocolou
na última terça-feira (14) um pedido formal a Procuradoria Geral da República
pedindo celeridade do Supremo Tribunal Federal (STF) na análise do inquérito
que investiga o senador Cássio Cunha Lima (PSDB) por desvios de recursos e
lavagem de dinheiro na campanha eleitoral de 2006 e compra de votos.
Machado disse em entrevista à “TV Master” que tomou essa
iniciativa para evitar que o inquérito contra o senador paraibano caia no
esquecimento, assim como ocorreu com o caso do ‘Mensalão Mineiro’, esquema de
lavagem de dinheiro, que ocorreu na campanha para a reeleição de Eduardo
Azeredo (PSDB) ao governo de Minas Gerais, em 1998.
O caso em que o atual Senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) é investigado por desvio de recursos, lavagem de dinheiro e compra de votos, ocorreu há 9 anos e está parado no STF há pelo menos dois
O processo, parado há mais de dois anos, é investigado pelo
juiz Sérgio Moro, o mesmo responsável pela Operação Lava Jato. O caso conhecido
como “Escândalo do Dinheiro Voador” ou Caso Concord ganhou repercussão após uma
operação de fiscais da Justiça Eleitoral da Paraíba e da Polícia Federal terem
provocado uma chuva de dinheiro em João Pessoa.
O empresário Olavo Lira, conhecido como Olavinho, para não
ser pego em flagrante pelos agentes federais, teria jogado R$ 400 mil do alto
do edifício Concord, na capital paraibana. Foi encontrada, também, uma caixa
contendo várias contas de água e energia elétrica quitadas, títulos eleitorais,
camisetas amarelas, além de vários maços de cédulas de R$ 50,00, totalizando R$
304 mil.
No fim de 2012, a ministra Rosa Weber decretou a quebra do
sigilo bancário do senador Cássio Cunha Lima e do empresário Olavinho. Segundo
um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras do MPF, eles
teriam realizado várias movimentações financeiras tidas como atípicas naquele
ano – Conversa Afiada, com Paulo Henrique Amorim.
Do Blog Carlos Magno
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