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02/08/2015

Preocupado com os 7% de volume no açude São Gonçalo, Zenildo cobra campanhas voltadas ao uso racional da água


O Sertão brasileiro se destaca como uma das regiões mais complexas do mundo sob o ponto de vista de irregularidade pluviométrica. Essa irregularidade se evidencia tanto do ponto de vista espacial como temporal. Dependemos de um delicado sistema de circulação atmosférica para o desencadeamento de nossos tão esperados períodos chuvosos.

 

O problema, segundo o empresário sousense Zenildo Oliveira, é que, em muitos anos, esses sistemas não atuam conforme o esperado, provocando as estiagens e essa realidade vem atingindo o principal manancial que abastece a cidade de Sousa, o açude de São Gonçalo, que se encontra com apenas 7,4% de sua capacidade. Zenildo cobra dos entes públicos campanhas socioeducativas voltadas ao uso racional da água.


Para o empresário sousense Zenildo Oliveira, é necessário haver campanhas, por parte do poder público, voltadas ao uso racional da água nas escolas, repartições públicas, como com a sociedade em geral

 

O açude São Gonçalo, que é responsável pelo abastecimento hídrico da cidade de Sousa e um dos principais do Sertão paraibano, vive um momento crítico, segundo dados da Agência Executiva de Gestão das Águas (AESA). A última aferição mostrou que o manancial, que tem capacidade para 44.600.000 de m3, apresentou volume de, apenas, 3.323.760, ou seja, 7,4% do seu volume total.

 

“A maioria dos municípios do Sertão apresenta balanços hídricos negativos na maior parte do ano, em função das altas taxas de evapotranspiração decorrentes de nossas elevadas temperaturas médias. Portanto, é necessário haver campanhas, por parte do poder público, voltadas ao uso racional da água nas escolas, repartições públicas, como com a sociedade em geral. Não se permite, numa situação como estamos, gestões ineficientes, a exemplo da DAESA, em Sousa, que demora dias para consertar um vazamento ou atender uma chamada”, afirma Zenildo.

 

Para ele, medidas educativas e coercitivas voltadas ao uso racional da água no Estado devam ser prioridade, para que não deixemos que tais iniciativas sejam tomadas apenas quando estivermos no nosso ‘volume morto’. “Portanto, nada mais justo que mostrar, via campanhas, como a população pode contribuir com o uso racional”, disse Zenildo - Assessoria.

 

Blog Carlos Magno


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