Diante das constantes informações veiculadas pela imprensa e até mesmo por moradores e visitantes do município de Boqueirão de que continua a retirada e o desvio ilegal das águas do Açude Epitácio Pessoa, “Boqueirão”, o presidente da Câmara de Campina Grande, Pimentel Filho (PSD) apresentou requerimento solicitando ao Exército Brasileiro que seja feito um patrulhamento em torno do que resta das águas do manancial.

A proposta foi aprovada por unanimidade pois os vereadores consideraram que as informações de desvio de água não param de chegar. As denúncias informam que existem pessoas que ainda estão desviando água para outros fins.

Após apresentar o requerimento, o presidente da Câmara de Vereadores de Campina Grande, Pimentel Filho, foi à tribuna, reforçar o pedido

A decisão será encaminhada ao tenente coronel Luiz Fernando Silveira Lewis, comandante do 31° Batalhão de Infantaria Motorizado, localizado em Campina Grande, bem como à 7ª Brigada de Infantaria Motorizada, que tem sede em Natal–RN, além do Ministério da Defesa, em Brasília –DF.

Na tribuna da Câmara, Pimentel lembrou que, “após tanto tempo de debates, sessões, simpósios, a Câmara atestou a necessidade de se proteger o perímetro do açude de Boqueirão, para que a água não seja desviada para outros fins, pois, Campina Grande depende exclusivamente deste manancial para consumo humano”.

Ele lembrou que a Câmara já fez um pedido ao Governo do Estado, através da Secretaria de Segurança, AESA e CAGEPA, para que fosse disponibilizado o patrulhamento da Policia Florestal. “Mas, lamentavelmente, nada foi feito para evitar o descaminho” lamentou Pimentel Filho.

Ainda na tribuna, o presidente alertou que informações divulgadas diariamente pela imprensa paraibana e campinense dando conta de que o Açude de Boqueirão terá capacidade de sustentar Campina Grande e mais 18 cidades e distritos até início de 2017 pode estar causando um grande desserviço contra a própria população.

“Acho temerário e errôneo tentar amenizar a situação de caos eminente, passando para a população uma falsa sensação de segurança hídrica, fazendo acreditar que a crise não existe e que aqueles que alertam e defendem o consumo racional não passam de mentirosos e terroristas” alertou Pimentel Filho – Dirp.

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