A mulher suspeita de ter roubado um bebê de três meses da
casa de uma família da cidade de Eunápolis, na região sul da Bahia, é uma
cantora gospel e cometeu o crime para tentar reatar o relacionamento com o
ex-namorado. A informação foi divulgada na noite desta segunda-feira (7) pela
Polícia Civill.
O bebê, que é do sexo masculino, foi localizado e devolvido
à família no domingo (6), um dia após ter sido retirado de casa. A suspeita
está sendo procurada e responderá por subtração de incapaz. A pena para este
crime é de dois a seis anos de reclusão.
De acordo com a delegada Valéria Fonseca Chaves, que apura o caso, a cantora Ivonete Ferreira teria inventado uma gravidez para o ex-namorado, que é um capoeirista
De acordo com a delegada Valéria Fonseca Chaves, titular da
23ª Coordenadoria de Polícia Civil de Interior (Coorpin/Eunápolis), a cantora
Ivonete Ferreira teria inventado uma gravidez para o ex-namorado, que é um
capoeirista. O homem, que não teve identidade divulgada, já prestou depoimento,
mas deve ser ouvido novamente nesta terça-feira (8).
"Ela tinha esse namorado e os dois terminaram. Mas,
assim que a relação foi rompida, ela inventou uma gravidez para que os dois
retornassem o namoro. Agora, ela subtraiu o bebê e disse que era filho
dele", disse a delegada, em contato com o G1.
Conforme a polícia,
algumas pessoas informaram ter visto Ivonete com a barriga grande nos últimos
meses, mas a suspeita é de que a mulher tenha usando algum tipo de enchimento.
"Mas ele [o ex-namorado] descobriu que era armação,
porque quando ela apareceu com o menino, ele percebeu que o bebê já estava
grande e que não tinha nascido recentemente. O rapaz então ficou sabendo de
toda a história, resolveu devolver o menino para a famíla e ela fugiu",
destacou a Valéria.
Ainda conforme a delegada, a mulher não maltratou a criança.
A polícia espera, agora, que o ex-namorado dela descubra o paradeiro da
suspeita e informe aos investigadores. "Ele dará novo depoimento amanhã
[terça-feira, 8] e ficou de localizar a mulher, que sumiu da cidade",
destacou.
Caso - A suspeita de cometer o crime tinha ido até a residência da
criança, localizada no bairro Alecrim II, para pedir roupas. A mãe do bebê, a
dona de casa Magnólia de Jesus, de 39 anos, que a atendeu na ocasião, disse que
não tinha peças para doar. "A suspeita então pediu para ver o filho dela,
olhou para a criança, disse que era bonita e foi embora", contou o
delegado Robson Andrade.
Horas depois, a mãe saiu de casa para ir a um mercado do
bairro e deixou o bebê com o filho de 9 anos. "Quando a mãe retornou, o
filho disse que a mulher voltou à casa, pediu água e levou a criança",
contou o delegado.
Em contato com o G1, no sábado, a mãe da criança
sequestrada, que tem outros nove filhos, disse que não conhece a suspeita. Ela
conta que o bebê usava fralda descartável e uma camiseta listrada quando foi
levado.
"Ninguém a conhece, nunca vimos ela. Eu fui comprar
cloro e deixei ele em casa no carrinho com meu filho e a minha cunhada de 12
anos. Antes, ela já tinha passado aqui para pedir roupas, mas disse que havia
doado todas as peças. Depois, quando eu saí de casa, ele voltou", disse
Magnólia – G1.
Portal Carlos Magno
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