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16/12/2015

Cartaz anuncia “Rodizio de Mulheres” a R$ 150 em Lagoa Seca: “Fique com Quantas Aguentar!!!”. MP proíbe festa similar no Paraná


Um cartaz que circula na internet apresenta o que seria um “Rodízio de Mulheres” em Lagoa Seca, a 7 km de Campina Grande. “Taxa Única: R$ 150, a partir das 20:00 horas. Noite do Rodízio. Fique com quantas aguentar”, diz o cartaz, que anunciou a festa para os dias 11 e 12 deste mês. Festas deste tipo tem sido alvo de investigação em São Paulo e no Paraná.

 

O Ministério Público do Paraná (MP-PR) em Santo Antônio do Sudoeste impediu a realização de um evento que prometia uma “noite de rodízio” de mulheres. O anúncio do evento que seria realizado nos dias 10 e 11 de dezembro destacava que cada cliente pagaria R$ 200 para entrar e poderia “consumir quantas garotas aguentar”.


Panfleto anunciando "Rodízio de Mulheres" a R$ 150 em Lagoa Seca-PB circula na internet

 

A denúncia foi feita pelo movimento Marcha Mundial das Mulheres ao Núcleo de Promoção de Igualdade de Gênero (Nupige), o que levou a promotoria a abrir um inquérito para apurar o caso e tomar providências para evitar o crime de exploração sexual de mulheres.

 

“A princípio, a proposta era impedir que a festa acontecesse, agora as investigações devem prosseguir a fim de levantar se o local registrado como hotel e casa de shows vinha explorando mulheres sexualmente”, comentou o promotor responsável pelo caso, Bruno Henrique Príncipe França. “A princípio o dono negou que realizaria o evento e alegou que foi alvo de fraude.”

 

Por enquanto, completou França, não há provas de que o panfleto tenha sido impresso e distribuído, apenas há indicios de que tenha circulado pela internet e aplicativos de mensagens de celular.

 

Além de proibir a festa e a realização de outros eventos que incentivem a prática deste tipo de crime, o MP deu prazo de três meses para que o proprietário providencie o auto de vistoria do Corpo de Bombeiros e providencie um novo alvará de funcionamento, já que o que apresentou tinha falhas como número de CNPJ inexistente.

 

Ainda segundo o promotor, a ação do MP neste caso “não vai contra as mulheres que tiram proveito do próprio corpo para obter algum tipo de renda, mas a terceiros que se aproveitam da situação para explorá-las sexualmente” – com informações do G1.

 

Portal Carlos Magno



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