O senador Álvaro Dias assinou na quinta-feira (7), em
Londrina, a desfiliação dele do PSDB do Paraná. Segundo a assessoria do
parlamentar, o destino será o Partido Verde (PV), e a ficha de filiação deve
ser assinada nos próximos dias.
Apesar de ainda não ter ingressado oficialmente no PV, o
senador já gravou uma propaganda partidária de rádio e televisão que deve ser
exibida na próxima terça-feira (12).
A assessoria de Álvaro Dias confirmou a existência um
convite por parte do PV para que ele seja candidato a presidente da República
em 2018 pela legenda. Apesar disso, o senador não confirma a intenção de ser
candidato, e diz que a mudança teve por base o desconforto dele em relação ao
PSDB do Paraná.
Alvaro Dias teve duas passagens pelo PSDB – uma entre 1994 e 2001, e outra entre 2003 e 2016. Pelo partido, foi eleito senador em 1998, 2006 e 2014
Alvaro Dias rompeu com o grupo político do governador Beto
Richa (PSDB) em 2010, quando ambos disputaram a indicação para ser o candidato
tucano ao governo do Paraná. Preterido na disputa, estava afastado da vida
partidária desde então.
Em 2014, na campanha pelo Senado, houve uma reaproximação
entre os dois políticos, mas segundo a própria assessoria do senador ambos não
mantêm relacionamento partidário.
Sobre a escolha pelo PV, o senador informou que foi baseada
nos compromissos de que o partido mantenha oposição aos atuais governos federal
e do Paraná, além de ser um partido sem envolvimento nos desdobramentos da
Operação Lava Jato.
Alvaro Dias teve duas passagens pelo PSDB – uma entre 1994 e
2001, e outra entre 2003 e 2016. Pelo partido, foi eleito senador em 1998, 2006
e 2014. Foi filiado ainda ao MDB e ao PMDB entre 1968 e 1989, partido pelo qual
foi eleito deputado estadual, federal, senador e governador do Paraná. Passou
também pelo PST, pelo PP, e pelo PDT ao longo da vida pública.
O PSDB foi procurado para comentar a desfiliação do senador.
No entanto, o partido informou pela assessoria que ainda não possui um
posicionamento a respeito da situação de Álvaro Dias.
O G1 também procurou o Partido Verde, mas ninguém atendeu as
ligações – G1.
Portal Carlos Magno
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