O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, anunciou que o
partido, por unanimidade, vai se posicionar contra o impeachment da presidente
Dilma Rousseff (PT). A votação do partido para fechar a questão foi realizada no
início da reunião do diretório nacional do partido, em Brasília, na última sexta-feira
(22).
Os representantes do partido também fecharam questão para
defender a saída de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência da Câmara. Porém, o
primeiro item do encontro foi decidir pelo posicionamento do partido em
defender ou não o mandato de Dilma. Antes da votação, Carlos Lupi se pronunciou
defendendo a presidente.
O PDT é um dos principais partidos da base aliada da presidente Dilma Rousseff (PT)
"Não há nenhum fato legal. Não há prova. Não há nenhum
fato que coloque ela em cheque a qualquer investigação. Ninguém pode
terceirizar o crime", disse o pedetista.
Lupi afirmou que os membros do partido que eventualmente não
seguirem o entendimento do diretório estarão sujeitos a "medidas previstas
no estatuto" do partido.
O PDT é um dos principais partidos da base aliada. Apesar
disso, alguns deputados chegaram a votar contra os interesses do governo em
projetos na Câmara no ano passado. Apesar disso, a presidente Dilma decidiu
nomear o então líder do partido na Casa, André Figueiredo, para o Ministério
das Comunicações.
Ciro Gomes – Na reunião,
Lupi também anunciou o ex-ministro Ciro Gomes como pré-candidato do PDT à
presidência da República nas eleições de 2018. Ciro foi recebido aos gritos de
"Brasil para frente, Ciro presidente".
Em coletiva na última quinta-feira (21), Lupi já havia
anunciado que o partido estava preparando o "ambiente" para ter o
ex-ministro como candidato à Presidência da República.
Em discurso, o pré-candidato afirmou que não se filiou ao
partido visando as eleições. Ele fez diversas críticas à política econômica do
país. Segundo o ex-ministro, o Brasil passa por "constrangimentos"
com sua política de juros e abertura de crédito no exterior. "A questão
econômica hoje, tem que ser revista em uma dimensão absolutamente
orgânica", disse Ciro.
Ciro já passou por outros seis partidos - PDS, PMDB, PSDB,
PPS, PSB e Pros - e afirmou que se sente seguro no PDT. "Já chega de errar
o meu passo partidário. Eu não quero mais ter que dar satisfação de ter que
sair do partido, por que o partido que eu entrei e ajudei a construir se
corrompeu, apodreceu, se vendeu". – G1.
Portal Carlos Magno
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