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16/08/2013

Saiba como valorizar seu carro usado para conseguir melhor preço na revenda. Veja as 12 principais dicas


Um bom carro usado é aquele que foi bem conservado pelo proprietário e, de preferência, com baixa quilometragem. Mas realizar alguns procedimentos antes da revenda valoriza o veículo e ajuda a conseguir um preço melhor na hora de fechar o negócio.

 

Especialistas ouvidos por UOL Carros recomendam não gastar mais do que 10% do valor de mercado do carro. “Acima disso não há retorno”, alerta Samy Dana, professor de economia da FGV (Fudanção Getulio Vargas).

 

Determinados serviços são mais vantajosos do que outros. O mais indicado é priorizar procedimentos que deixem o carro esteticamente bonito, indicando zelo do atual proprietário e atraindo mais interessados. Tudo o que pode ser visto a ‘olho nu’ desvaloriza o veículo.
 
Revenda carros usados

 

Demonstre Cuidado – “Vender o carro amassado é perder dinheiro. Vale a pena arrumar os amassados na carroceria e peças externas quebradas, como os faróis e as lanternas. O custo do reparo é inferior ao que pode ser tirado do preço de um modelo com esses danos”, orienta Xavier Reis, vendedor de usados há 30 anos no centro de São Paulo (SP).

 

Uma palheta de limpador de para-brisa nova custa cerca de R$ 60 e já melhora a imagem do carro. Borrachas de vedação e dos pedais também não podem estar ressacadas. “Vidros trincados podem abater até R$ 1.000 do preço do carro e denunciar que ele foi batido, mas hoje há empresas que fazem reparos com silicone e polimento por R$ 200, dependendo do tamanho”, diz Reis.

 

Limpeza interna é outro item simples que melhora a aparência e sai por R$ 100. Estofamento velho ou rasgado deve ser substituído. E nada de pneus carecas.

 

“Se os freios estiverem chiando, troque as pastilhas. E não se esqueça de fazer alinhamento da direção e balanceamento das rodas. Muitos compradores fazem um test-drive antes da compra”, recomenda Emerson Oliveira, da Viva Multimarcas, especializada em carros usados.

 

Saiba para quem vender - Se o objetivo é vender para uma pessoa física ou em um feirão de carros, vale a pena caprichar na imagem do carro. Uma saída é apostar em lavagem e polimento, que não são caras e deixam o veículo com cara de novo.

 

No caso de passar para uma loja, o investimento para tirar riscos da carroceria, por exemplo, não compensa. Muitas lojas de usados têm oficinas próprias ou convênios e conseguem um preço menor pela quantidade de reparos que fazem. “A penalidade, o que será descontado do preço da venda, pelos riscos é menor do que valor cobrado nas oficinas pelo serviço”, orienta o professor Dana.

 

Ser original conta - Outra recomendação importante é retirar adesivos, engates, suspensão rebaixada ou rodas maiores. “Quanto mais original o veículo, mais valorizado e mais fácil de encontrar um comprador. Acessórios como ar-condicionado e travas elétricas não elevam muito o preço. Servem apenas como um critério de desempate”.

 

VEJA AS 12 PRINCIPAIS DICAS:

 

1 - Não gaste mais de 10% do valor de mercado do veículo em reparos. O valor não será compensado pelo preço de revenda;

 

2 - Substitua os itens danificados que mais chamam a atenção, como lanternas e faróis quebrados;

 

3 - Pode valer a pena até reparar alguns amassados, se o custo não for alto. Na foto, técnico faz reparo manual popularmente conhecido como martelinho de ouro;

 

4 - O estofamento dos bancos rasgado também deve ser substituído porque causa má impressão e pode levar a uma desvalorização elevada durante a negociação;

 

5 - Uma lavagem completa e higienização interna deixam o modelo com aparência mais agradável e passam ao possível comprador a impressão de que trata-se de um veículo bem cuidado pelo dono;

 

6 - Não se preocupe tanto com os riscos na carroceria. Muitas lojas possuem parcerias com funilarias e conseguem consertar pequenos danos pagando menos do que o consumidor comum;

 

7 - Uma saída é um polimento ou uma cristalização. Elimina os arranhões e rejuvenesce o veículo. Custa em torno de R$ 200 e evita que o comprador tire cerca de R$ 1.000 do preço;

 

8 - Problemas graves no motor não devem ser reparados porque custam caro. Avise o comprador e documente ciência para evitar reclamações posteriores;

 

9 - Vidros trincados podem abater até R$ 1.000 do preço do carro e denunciar que ele foi batido, mas hoje há empresas que fazem reparos com silicone e polimento por R$ 200;

 

10 - Se os freios estiverem chiando, troque as pastilhas. E não se esqueça de fazer alinhamento da direção e balanceamento das rodas. Muitos compradores fazem um test-drive antes da compra;

 

11 - Documentação em dia é um atrativo. Apresente comprovante de que não há multas pendentes. Segundo especialistas, o manual do proprietário com os carimbos das revisões feitas nas datas corretas e na concessionária valorizam o carro em até 5%;

 

12 - Quanto mais original, mais valorizado o carro será pelo mercado. A recomendação é remover película da carroceria (envelopamento), adesivos e customizações. Rodas grandes, engates e suspensão rebaixada, se possível, devem ser trocadas pelas originais para facilitar a revenda e atrair mais interessados.

 

Do Blog Carlos Magno, com Ricardo Ribeiro (UOL)