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19/02/2016

2,8 mil professores da rede municipal de Campina Grande entram em greve a partir da próxima quarta: 32 mil alunos sem aula


Quatro dias após o início do ano letivo na rede municipal de ensino de Campina Grande, os servidores da educação do município realizaram uma assembleia ontem e decidiram entrar em greve a partir da próxima quarta-feira. A informação foi confirmada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Agreste da Borborema (Sintab).

 

De acordo com a diretora-geral do sindicato, Mônica Cunha, cerca de 2,8 mil servidores, entre professores e técnicos da educação municipal, vão paralisar suas atividades. Com essa determinação mais de 32 mil alunos que ficarão sem aula.


 

Entre as reivindicações da categoria estão o reajuste do piso salarial, as progressões horizontais e verticais e a alocação de professores efetivos para o soninho, momento em que um profissional da educação fica cuidando das crianças enquanto elas dormem nas creches.

 

“Nós queremos que haja o reajuste do piso que era para ter sido feito no mês de janeiro e das progressões que não estão sendo realizadas desde novembro. Além disso, tem o fato de que há muitos contratados fazendo os trabalhos que deveriam ser feitos pelos efetivos”, comentou a diretora-geral do Sintab.

 

Palavra da Prefeitura – A secretária de educação de Campina Grande, Iolanda Barbosa, disse que até o início da tarde de ontem não tinha sido oficialmente notificada da decisão do Sintab. Contudo, ela informou que extraoficialmente havia tomado conhecimento das reivindicações da categoria e que algumas delas não procedem.

 

“As progressões não deixaram de acontecer. Elas foram escalonas dentro de um calendário, mas com um quantitativo menor, devido às dificuldades financeiras do município. O soninho está sendo realizado por profissionais habilitados para isso. Quando à questão do piso, estamos fazendo uma diminuição da folha de prestadores para fazermos uma proposta de atualização de piso. A secretaria vai acionar o Ministério Público porque as crianças e as famílias não podem ser prejudicadas com isso”, frisou – Jornal da Paraíba.

 

Portal Carlos Magno



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