Aquela velha boneca inflável, já meio desbotada e surrada
pelo uso, é coisa do passado. Coisa de museu ou, na pior das hipóteses, para
você esconder no fundo do seu armário.
A indústria do sexo também evoluiu e arranjou uma forma um
pouco mais elaborada de atender quem procura um pouco de prazer solitário.
Afinal, quem vai querer um pedaço de plástico e borracha quando é possível
fazer sexo com um robô que simula reações humanas? Parece loucura ou o roteiro
de um filme da série Emanuelle, mas é algo que já acontece por aí e que aquece
a cama (e as noites) de muita gente mundo afora. E não é uma coisa pontual, já
que há mais de uma empresa por aí fornecendo modelos robóticas para atender aos
mais variados fetiches e vontades de seus usuários.
O robô sexual fabricado pela True Companion chega a custar US$ 7 mil — cerca de R$ 26 mil na cotação atual
O mais impressionante é que todas elas possuem feições
assustadoramente humanas, além de uma pele bastante realista e algumas até
respondem a certos estímulos e carícias. A Roxxxy, por exemplo, faz pequenos
movimentos e ainda conversa com seu parceiro quando ele toca em seu corpo. Diz
estar excitada quando apertam seus seios e conta com variações de personalidade
de acordo com o gosto do cliente. Prefere um robô safadinha ou aquela mais recatada?
Não que você precise apresentar para a família, mas fica a seu critério, assim
como o visual da sua acompanhante.
O único problema é que elas custam caro, muito caro. O
modelo fabricado pela True Companion chega a custar US$ 7 mil — cerca de R$ 26
mil na cotação atual. Outra opção é a RealDoll, que tem uma proposta um pouco
mais ousada. Mais do que responder às carícias sexuais com frases prontas e
gemidos, a empresa quer que seus robôs também tenham expressões faciais para
cada tipo de situação. Assim, quando você tocar naquele ponto específico ou
fazer aquele carinho especial lá, você vai ver uma reação diferente em seu
rosto.
É algo bem incrível, para ser sincero, mas que também não
deixa de ser muito assustador. Embora pareça bastante bizarro, é o tipo de
coisa que deve ganhar mais força nas próximas décadas. O consultor britânico em
tecnologia Ian Pearson divulgou um estudo chamado “O Futuro do Sexo: O
Surgimento dos Robossexuais”, um artigo no qual destaca exatamente a tendência
das pessoas se apaixonarem por robôs e inteligências artificiais, chegando até
mesmo ao sexo em si. E você achando que a realidade do filme Ela era exagerada.
Segundo Pearce, até 2030 as pessoas vão usar a realidade
para consumir pornografia e fazer um novo tipo de sexo. E, se lembrarmos que a
indústria pornô está de olho nesse filão, não é de se estranhar que isso
aconteça em menos de 15 anos. Assim, ele acredita que em 2035 a Internet das
Coisas vai conseguir integrar nosso sistema nervoso à internet e fazer com que
as sensações do sexo possam ser transmitidas pela rede.
Assim, seria apenas uma questão de tempo até chegarmos em
2050 para que transar com robôs deixe de ser um tabu. Um detalhe curioso que
ele levanta em seu estudo é que, até metade do século, a distinção entre sexo e
amor vai ficar mais clara do que nunca, sobretudo por conta dessas bonecas. O
consultor acredita que uma pessoa poderá fazer sexo com um robô sem que isso
seja considerado traição.
Desse modo, a quantidade de mulheres (e homens) artificiais
dentro das casas aumentaria junto com essa indústria do prazer. De certo modo
isso pode ser algo bem positivo para os relacionamentos, afinal por que uma
pessoa iria trair seu companheiro quando pode “comprar” um robô para
satisfazê-lo? Ele pode ter dentro do armário aquilo que ele iria procurar em
outros braços. É bizarro pensar nisso, mas os robôs sexuais podem salvar muitos
casamentos no futuro — ou chocar ainda mais a família tradicional – CanalTech.
Portal Carlos Magno
VEJA TAMBÉM:
- Mãe confessa como matou o filho: “Paulistinha agarrou ele pelas costas e Xana golpeou de faca; eu ainda vi ele ciscando”
-Cheirar pum pode prevenir câncer, AVC, ataque cardíaco, artrite e demência, diz estudo de universidade do Reino Unido
- UEPB vai ganhar curso de Medicina no campus de Campina Grande. Veja detalhes
-Cliente que passar mais de 20 minutos em fila de banco na Paraíba receberá indenização
- Católicos de Campina Grande terão espaço próprio para realizar ECC e outros encontros da igreja