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22/08/2013

Violência na capital segue incontrolável: Sindipetro-PB já registra mais de 100 assaltos a postos de gasolina em 2013


Os postos de combustíveis de João Pessoa sofreram 101 assaltos entre o mês de janeiro e a segunda semana de agosto deste ano, uma média superior a 13 assaltos por mês, segundo levantamento do Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo no Estado da Paraíba (Sindipetro-PB). No mesmo período de 2012, foram 75 registros. Por conta destes registros, os empresário do ramo decidiram fechar as portas dos postos às 18h.

 

Na noite desta terça-feira (20), foram dez postos assaltados. Os registros do Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop), no entanto, dão conta de apenas dois assaltos. Em um deles, segundo o Ciop, dois homens armados levaram R$ 13 mil de um estabelecimento localizado no bairro do Cristo Redentor. Segundo o Sindipetro, a diferença entre os números da polícia e do sindicato é resultado da subnoficação, já que alguns empresários não deram queixa.
 
Assalto posto de gasolina

 

O G1 fez contato com a Secretaria de Segurança Pública para pegar um posicionamento do Estado sobre a queixa apresentada pelos empresários e a assessoria de imprensa se comprometeu a dar um retorno, mas a resposta não chegou até as 15h30.

 

O presidente do Sindipetro disse, por meio da assessoria de imprensa, que empresários do setor “cansaram de esperar por uma resposta dos órgãos de segurança pública", apesar de todos os esforços para colaborar com a medida de proteção aos estabelecimentos.

 

“Nos reunimos várias vezes com as autoridades, pedimos e nos colocamos à disposição para ajudar, promovemos investimentos em segurança eletrônica, mas chega uma hora que não se pode mais agüentar tantos prejuízos”, comentou o presidente da entidade, Omar Hamad Filho.

 

Outra preocupação dos empresários, revelou o presidente do Sindipetro-PB, é com a vida de clientes e trabalhadores, já que muitas vezes os ladrões já chegam atirando para impor medo às pessoas. “Antes, esses ladrões chegavam e levavam só o dinheiro. Agora, muito mais armados, muitas vezes drogados e nervosos, chegam dispostos, inclusive, a matar”, afirmou.

 

Do Blog Carlos Magno, com G1