Há uma semana uma imagem chocou a Paraíba e, por conta da
repercussão que o caso teve, o país inteiro: um Promotor de Justiça da Paraíba,
João Anísio Chaves Neto, foi fotografado – e as imagens ganharam rapidamente as
redes sociais – em condições subumanas, deitado sob uma tábua, provavelmente em
um imóvel ainda em construção, ao lado do celular e de um maço de cigarros (veja matéria, CLIQUE AQUI).
Junto com as fotos, uma história de quem já brilhou na
profissão, mas hoje amarga os efeitos que a droga causa no ser humano. Na
internet, muitos foram os comentários em elação às fotos. A maioria, lamentando
o ocorrido – sobretudo das pessoas que tiveram algum tipo de convivência
profissional com o promotor, que atuou durante anos nas promotorias de
Guarabira e de Belém.
O promotor de Justiça João Anísio Chaves Neto, um dos mais combativos do Ministério Público da Paraíba, que atuou por vários anos nas promotorias de Guarabira e Belém, em foto quando atuava profissionalmente (esquerda) e em condições degradantes de sobrevivência (direita)
Um dos comentários, que muito me chamou a atenção, foi de um
leitor do Portal Carlos Magno que levantava a seguinte questão: segundo ele, o
caso teve uma grande repercussão por se tratar de um Promotor de Justiça, mas
que essa mesma cena é vista, diariamente, em muitas cidades brasileiras. Não com
promotores, mas com “cidadãos comuns”. É verdade.
A droga acaba com o ser humano. Literalmente. Por mais que
existam campanhas, por mais que a sociedade se una, por mais que instituições
promovam a ressocialização, por mais que os exemplos de pessoas que tiveram
suas vidas finalizadas – de forma trágica ou não – estejam aí para todo mundo
ver, esse mal continua acabando com a vida de pessoas e, consequentemente, de suas
famílias.
A imagem do promotor ganhou repercussão porque muitos podem
imaginar que o fato de um profissional estabilizado, com um salário razoável, conhecedor
de leis e testemunha ocular de tantos e tantos casos que envolvem o uso de
drogas e que exemplificam o mal que elas podem causar, não iria cair numa
dessas. Um grande engano.
Que as imagens do Dr. João Anísio e de muitos outros que não
possuem títulos, empregos, salários, mas que, igualmente, tem amigos,
familiares e uma história de vida, sirvam de alerta para o que está ao nosso
redor, atentando contra nossas famílias e nossa própria vida. Fica o alerta.
Portal Carlos Magno
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