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17/03/2016

Imagem de Promotor paraibano vivendo como mendigo devido às drogas revela a face mais dura de quem vive na dependência


Há uma semana uma imagem chocou a Paraíba e, por conta da repercussão que o caso teve, o país inteiro: um Promotor de Justiça da Paraíba, João Anísio Chaves Neto, foi fotografado – e as imagens ganharam rapidamente as redes sociais – em condições subumanas, deitado sob uma tábua, provavelmente em um imóvel ainda em construção, ao lado do celular e de um maço de cigarros (veja matéria, CLIQUE AQUI).

 

Junto com as fotos, uma história de quem já brilhou na profissão, mas hoje amarga os efeitos que a droga causa no ser humano. Na internet, muitos foram os comentários em elação às fotos. A maioria, lamentando o ocorrido – sobretudo das pessoas que tiveram algum tipo de convivência profissional com o promotor, que atuou durante anos nas promotorias de Guarabira e de Belém.


O promotor de Justiça João Anísio Chaves Neto, um dos mais combativos do Ministério Público da Paraíba, que atuou por vários anos nas promotorias de Guarabira e Belém, em foto quando atuava profissionalmente (esquerda) e em condições degradantes de sobrevivência (direita)

 

Um dos comentários, que muito me chamou a atenção, foi de um leitor do Portal Carlos Magno que levantava a seguinte questão: segundo ele, o caso teve uma grande repercussão por se tratar de um Promotor de Justiça, mas que essa mesma cena é vista, diariamente, em muitas cidades brasileiras. Não com promotores, mas com “cidadãos comuns”. É verdade.

 

A droga acaba com o ser humano. Literalmente. Por mais que existam campanhas, por mais que a sociedade se una, por mais que instituições promovam a ressocialização, por mais que os exemplos de pessoas que tiveram suas vidas finalizadas – de forma trágica ou não – estejam aí para todo mundo ver, esse mal continua acabando com a vida de pessoas e, consequentemente, de suas famílias.

 

A imagem do promotor ganhou repercussão porque muitos podem imaginar que o fato de um profissional estabilizado, com um salário razoável, conhecedor de leis e testemunha ocular de tantos e tantos casos que envolvem o uso de drogas e que exemplificam o mal que elas podem causar, não iria cair numa dessas. Um grande engano.

 

Que as imagens do Dr. João Anísio e de muitos outros que não possuem títulos, empregos, salários, mas que, igualmente, tem amigos, familiares e uma história de vida, sirvam de alerta para o que está ao nosso redor, atentando contra nossas famílias e nossa própria vida. Fica o alerta.

 

Portal Carlos Magno



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