O Hospital de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga
Fernandes, em Campina Grande, que integra a rede hospitalar do Governo do
Estado, realizou, na última sexta-feira, um seminário sobre a Gripe A (H1N1) e
a lavagem das mãos. A abertura do Seminário – que aconteceu no auditório da
unidade de Saúde – foi feita pelo diretor geral da unidade, Geraldo Medeiros.
O evento, que contou com a participação de um bom número de
profissionais da área de saúde, teve o objetivo de estabelecer padrões de atendimento
rápido e resolutivo para as doenças respiratórias agudas graves, dentre estas a
gripe H1N1, com base em medidas de otimização do acolhimento destes pacientes
(leaning e takt time) e a sequência do atendimento médico (exames,
radiografias, medicações).
O evento teve o objetivo de estabelecer padrões de atendimento rápido e resolutivo para as doenças respiratórias agudas graves, dentre estas a gripe H1N1
Na oportunidade, foram discutidas possibilidades de fluxo de
atendimento, com leitos de isolamento e UTI e estratégias de segurança por meio
do uso correto de equipamentos de proteção individual (EPI) e lavagem das mãos.
O médico pediatra e membro de Segurança do Paciente do
Trauma-CG, Flawber Cruz, destacou na sua palestra que em um cenário de crise
nos sistemas de prevenção às doenças e proliferação de agentes infecciosos
graves, cabe aos profissionais o correto diagnóstico e manejo dos pacientes
vitimados pelas novas epidemias, dentre estas o novo surto de H1N1. Para tanto,
medidas básicas de segurança do paciente, que garantem o isolamento dos casos
transmissores e a proteção de profissionais e acompanhantes, são essenciais
para o controle dos surtos.
De acordo com Dr. Flawber, neste sentido, a higienização das
mãos dos profissionais se impõe como a estratégia mais simples e mais eficaz de
prevenção da contaminação e disseminação de vírus e bactérias na assistência à
saúde.
Segundo a médica infectologista do Hospital de Trauma de
Campina Grande, Priscilla Sá, os sintomas da gripe H1N1 são febre mais alta,
dor no corpo mais pronunciada, tosse e outros sintomas respiratórios. E os de
resfriados são sintomas mais leves, sem febre ou febre baixa, tosse e coriza.
Pessoas com sintomas gripais e que estão nos grupos de risco devem procurar o
médico precocemente. E se houver dificuldade em respirar, procurar o hospital
imediatamente e evitar a automedicação.
Para o coordenador do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do
Trauma-CG, o enfermeiro Dânio de Araújo, mesmo com a vacinação, as pessoas
precisam continuar adotando as medidas básicas de higiene, para evitar a
transmissão do vírus, como lavar a mão frequentemente com água e sabão ou
utilizar o álcool nas mãos.
A coordenadora do curso técnico em Enfermagem da Escola
Técnica Redentorista, Renata Cavalcanti, disse que eventos como esse são
importantes para esclarecer aos alunos a realidade vivenciada em relação ao
H1N1, bem como sensibilizá-los quanto aos cuidados com o uso dos equipamentos
de proteção individual (EPI) que devem ser tomados na posição de
estagiários.
Já o técnico de Enfermagem da Área Vermelha do Trauma-CG,
Eduardo Leite, avaliou o Seminário como de extrema importância para os
profissionais de saúde entender a doença, as formas de prevenções e cuidar
adequadamente dos pacientes com suspeita ou com o diagnóstico confirmado da
gripe H1N1.
O Seminário faz parte da programação alusiva ao Abril Verde,
caracterizado em memória às vítimas de acidentes de trabalho – Secom-PB.
Portal Carlos Magno
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