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12/04/2016

Corpo do ex-senador Ney Maranhão é velado com presença de familiares e amigos. Ele morreu aos 88 anos, de câncer no fígado


O corpo do ex-senador Ney Maranhão, que faleceu aos 88 anos na manhã desta segunda-feira (11), está sendo velado no plenário da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), no bairro da Boa Vista, área central do Recife. De acordo com Eduardo Maranhão, neto do ex-senador, Ney faleceu por causa de um câncer de fígado, descoberto há dois meses.

 

O corpo do ex-senador será cremado no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, Região Metropolitana do Recife, nesta terça-feira (12). Além dos familiares do ex-senador, representantes da comunidade chinesa do Recife participaram do velório.


Familiares velam o corpo do ex-senador Ney Maranhão (Foto: Antonio Coelho/TV Globo)

 

Ney Maranhão foi prefeito de Moreno, no Grande Recife, deputado federal por quatro legislaturas e senador da República de 1988 a 1995. Também ocupou cargo de assessor especial do ex-presidente Fernando Collor de Melo e foi presidente da Câmara de Comércio Brasil/China Mercosul Pacífico. Seus últimos dias foram em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul de Pernambuco

 

Maranhão ficou famoso durante um período muito conturbado da recente história política do Brasil: o impeachment do ex-presidente Fernando Color de Mello. Com seu terno de linho e suas sandálias de couro inseparáveis, ele ficou conhecido por integrar a 'tropa de choque colorida'. Foi um dos três senadores que votaram contra o impedimento do ex-chefe do Executivo nacional.

 

Era chamado de 'senador boiadeiro' e ganhou fama nacional pela defesa das relações entre o Brasil e a China. Frasista e contador de histórias, Maranhão adorava os causos do interior de “antigamente”. E do folclore envolvendo as velhas figuras do passado, como do pai, Constâncio Maranhão. Ney costumava dizer o que o pai não gostava de cachorros. Por isso, andava com uma onça. Colocava o bicho no banco do carro e saía.

 

Do pai, Ney também fazia questão de lembrar os conselhos. Dizia que Constâncio o ensinou a ter palavra, ser grato e não adular macho. Ressaltava, sempre com bom humor, os dois mais polêmicos. “Quando conselho não resolve, cacete funciona. Quando cacete não resolve, o 38 funciona” – G1.

 

Portal Carlos Magno



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