A desaprovação das contas da Secretaria de Saúde da
Prefeitura de Campina Grande, exercício de 2013, da atual gestão administrativa,
ocorrida nesta terça-feira, 12, pela 2ª Câmara do Tribunal de Contas
da Paraíba, vem apenas comprovar o que já vinham denunciando há tempos o
pré-candidato a prefeito pelo PMDB e atual deputado federal Veneziano Vital do
Rêgo.
Veneziano lembrou que o conselheiro Nominando Diniz, relator
das contas da Secretaria de Saúde, apontou várias irregularidades, destacando a
desorganização na gestão, que realizou despesas sem licitação no montante de R$
11,5 milhões, excesso na contratação de servidores por excepcional interesse
público e a falta de registro nominal dos servidores do município, assim como
dos contratados, no sistema Sagres do Tribunal de Contas. Os gastos com as
contratações chegaram a R$ 47 milhões em 2013 e R$ 53 milhões no ano de 2014.
Veneziano disse que é de assustar o que foi constatado pelo TCE na atual gestão: "E observem que isso se refere a apenas um
período. Imaginem o que virá nas análises das prestações futuras”
Para Veneziano, não adianta o prefeito vir à imprensa dizer
que contratou quase 4 mil funcionários por excepcional interesse público (EIP),
“quando sabemos que tudo vem ocorrendo às vésperas do período eleitoral. Na
nossa gestão, basta qualquer um acessar o Portal de Tribunal de Contas, no
Sagres, para constatar que tínhamos, exatamente, apenas quatro funcionários
contratados por excepcional interesse público, além de 310 comissionados. Na
atual gestão do PSDB, já são 3.595 pessoas contratadas sem concurso público,
num absurdo jamais visto em nenhuma Prefeitura brasileira”.
Veneziano disse que é de assustar o que foi constatado pelo
TCE na atual gestão, comprovando-se despesas sem licitação, num montante de
mais de R$ 11 milhões: “E observem que isso se refere a apenas um período.
Imaginem o que virá nas análises das prestações futuras”, destacou Veneziano.
O peemedebista disse que não se surpreende com o tamanho do
rombo na atual administração: “Eu já vinha alertando do equívoco que foi eleger
Romero prefeito, que fechou os restaurantes populares, desmantelou os serviços
de atenção básica, as unidades do CAPs, equipamentos importantes como a Vila
Olímpica, a UPA e o Samu, além de não estar cumprindo com os PCCRs de várias
categorias de trabalhadores. É uma lástima a atual administração”, disse - Assessoria.
Portal Carlos Magno
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