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14/04/2016

Atendendo propositura do presidente Pimentel Filho, Câmara debateu mudanças no trânsito de Campina Grande


A Câmara de Vereadores de Campina Grande realizou audiência pública esta semana para discutir, junto aos vereadores e representantes de entidades empresarias e sociais, as mudanças no transito de Campina Grande, implantadas pela STTP. A propositura foi do presidente do Poder Legislativo, vereador Pimentel Filho (PSD) e contou com a participação do superintendente da STTP, Félix Araújo Filho.

 

Também participaram dos debates o representante do Sitrans, Anchieta Bernardino; o presidente do SINEPEC, Antônio Andrade Irmão; o presidente da Associação Comercial de Campina Grande, Álvaro Barros; a representante da UCES, Socorro Nascimento; o Coordenador de Transito da STTP, Carlos Dunga Júnior; a Coordenadora do Plano de Mobilidade Urbana, Valéria Barros; a gerente de Transporte da STTP, Araci Brasil, dentre outros.


A coordenadora do PlanMob, Valeria Barros, disse que Campina Grande é pioneira no estado da Paraíba na elaboração do Plano de Mobilidade, assim como está entre as sete cidades brasileiras que melhor elaborou o Plano 


Na abertura da audiência pública, Pimentel justificou que a audiência reunia a STTP, comerciantes, taxistas, mototaxistas e demais entidades representativas para debater as mudanças ocorridas em algumas ruas do centro da cidade. “A Câmara tem como finalidade intermediar os problemas e o diálogo entre a população e seus seguimentos, com o Poder Público municipal”, disse.

 

Pimentel ressaltou ainda que, “desta forma ouvimos e oferecemos aos comerciantes e entidades representativas a oportunidade de apresentar as suas queixas diante dos técnicos da STTP, para que seja encontrada uma saída”. Pimentel acrescentou que, com as mudanças de trânsito, é até normal que existam reclamações, mas ele recebeu inúmeros grupos que se sentiram prejudicados com as modificações mais recentes e, diante disso, resolveu abrir o parlamento para o diálogo.

 

O superintendente da STTP, Félix Neto, argumentou que a ação fundamental de modificação do transito nas principais ruas do centro da cidade foi embasada no Plano de Mobilidade Urbana e que todas as alterações estavam previstas em um amplo estudo feito pelos técnicos da STTP. “Estamos democraticamente ouvindo e dialogando com os taxistas e mototaxistas para encontrar uma saída”, acrescentou Félix Neto.

 

Félix disse que alguns locais tiveram que passar por adaptações, conforme consta nos critérios do Plano, aprovado pela Câmara Municipal. Ele destacou ainda que essas mudanças estão sendo feitas por uma equipe altamente capacitada e a meta é implantar o Plano conforme foi elaborado e aprovado. Ele disse ainda que o órgão está ouvindo as reclamações populares e instituindo o diálogo com o povo e citou como desafio encarado pelo órgão unir a vontade política com a viabilidade técnica.

 

A coordenadora do PlanMob, Valeria Barros, disse que Campina Grande é pioneira no estado da Paraíba na elaboração do Plano de Mobilidade, assim como está entre as sete cidades brasileiras que melhor elaborou o Plano. Ela destacou que, durante estudos, foram constatados, além dos conflitos entre pedestre e veículos, fluxos de veículos saturados e aumento da frota, sendo necessário devolver, em alguns casos, o espaço viário para o uso de todos, daí a necessidade de mudanças em ruas centrais da cidade.

 

Os vereadores também indagaram sobre as mudanças. Olímpio Oliveira registrou que muitas das propostas dele estão contempladas no Plano de Mobilidade Urbana da cidade e destacou que ciclovias devem fazer sentido no trânsito campinense. Para ele, é necessário um plano cicloviário. Olímpio lamentou que as mudanças no trânsito de Campina tenham sido realizadas sem uma audiência pública.

 

O vereador João Dantas destacou o trabalho feito pela STTP e disse que o transito é uma ciência exata. O vereador Anderson Maia falou sobre a diferença de valor na cobrança da Zona Azul entre Campina e outras cidades.

 

O presidente Pimentel Filho questionou os requisitos de devem ser levados em conta para a construção de abrigos de ônibus e esclareceu que existe uma lei que dispõe sobre a obrigatoriedade da STTP fiscalizar os estacionamentos da cidade, no tocante a lugares para idosos e deficientes. Ele esclareceu ainda que alguns dos estacionamentos da cidade, a exemplo do antigo Posto Futurama, interferem na mobilidade urbana.

 

O vereador Miguel Rodrigues elogiou os debates dizendo que essas discussões são essenciais para o bom desempenho das ações do governo e ratificou a competência do quadro técnico da STTP, que levou à Câmara a discussão do Plano de Mobilidade Urbana da cidade - Dirp./CMCG.

 

Portal Carlos Magno



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