O presidente da Câmara Municipal de Campina Grande, vereador
Pimentel Filho (PSD) ocupou a tribuna da Casa para lamentar as informações
propaladas pelo também vereador Napoleão Maracajá (PC do B), que coisiderou
inverídicas, durante as assembleias do SINTAB (Sindicato dos Trabalhadores
Públicos Municipais do Agreste e da Borborema), bem como, pelas redes Sociais.
Segundo ele, Napoleão está levando falsas esperanças e
informações aos professores e funcionários Públicos, alegando que o vereador
Pimentel Filho é responsável pela retirada dos direitos de mais de 2 mil
professores e trabalhadores do município, por conta de uma Lei de sua autoria.
O vereador Pimentel Filho (PSD), presidente da Câmara de Vereadores de Campina Grande, foi à tribuna para rebater acusações do colega parlamentar Napoleão Maracajá (PC do B)
Na tribuna, Pimentel considerou como desleais e infundadas
as alegações do vereador Napoleão, pois, segundo ele, é de conhecimento público
e do mundo jurídico que o Projeto de Lei Municipal n° 6.313, de sua autoria,
apenas autoriza ao Poder Executivo a ter o direito de utilização dos recursos,
que deverão ser restituídos através de verbas indenizatórias, mais conhecidas
como “Precatórios” por parte do Governo Federal.
“Fiquei surpreso com uma gravação nas redes sociais, onde o
vereador Napoleão Maracajá afirmava que eu era contra os professores e que
seria o culpado por tal manobra para tirar dos mesmos um valor “indenizatório”
de mais de 60 milhões de reais, que seria distribuído, “rateado”, entre os mais
de 2 mil professores”, disse Pimentel Filho.
Justiça Federal - Ele
esclareceu também que o referido recurso, que deverá chegar aos cofres públicos
do município entre os meses de novembro e dezembro deste ano, já é caso
encerrado na justiça, pois, por decisão judicial, através da determinação do
Desembargador Federal Rogerio de Menezes Fialho, já liberou estes recursos, a
título de indenização por parte do Governo Federal, aos cofres do município,
pelos mesmos terem suplementado com recursos próprios o atraso, ou não envio de
contrapartidas federais para as prestações de serviços na educação, dentre
outros.
De acordo com parlamentar, no mesmo despacho judicial o
Desembargador também garante aos prefeitos que a verba indenizatória pertence
aos Cofres Públicos e, desta forma, também poderá ser utilizada para
antecipação de credito, com o propósito de contratação de serviços e
empréstimos com bancos conveniados ou construtoras, para a execução de obras e
serviços de melhorias para a cidade.
“Diante do fato e com o amparo da Justiça Federal,
apresentei o Projeto, que já é Lei, aprovado pela Casa sob Número n°6.313,
dando amplos poderes para o Executivo antecipar os recursos e garantir as
melhorias em nossa cidade”, argumentou o presidente.
Metuselá Agra – Durante
as discursões, o vereador Metuselá Agra (PMDB), que é membro da bancada de
oposição, pediu a palavra e destacou que os precatórios, a título de
indenização, realmente não pertencem aos professores, como vem afirmando
amplamente o vereador Napoleão Maracajá. “Tive o cuidado de consultar o ex-procurador
Jurídico do Município, Dr Fabio Thoma, que foi o autor deste processo, na época
do então prefeito Veneziano Vital do Rêgo, e ele afirmou que, de fato, os
referidos precatórios devem voltar aos cofres públicos do município, a título
de indenização, pois desde o governo passado, assim como neste, o Governo
Federal pede aos Prefeitos para antecipar as contrapartidas com recursos
próprios, para que, assim, depois, a União possa restituir os cofres do
Município. Ele também me disse que, desta forma, mesmo naquela época, nenhum
funcionário ficou sem receber seus salários, graças aos recursos dos cofres
públicos” destacou Metuzelá Agra.
Taxa Extra – Pimentel
Filho também lamentou que, segundo denúncias dos próprios professores, o SINTAB
tenha recolhido a quantia de R$ 100 de mais de 2 mil filiados, para contratar
uma banca de juristas, sob a justificativa de que os mais de 60 milhões em “precatórios”
seriam rateados por eles, ficando em média 10 ou 12 mil reais para cada
professor.
Saulo Noronha –
Ainda na Tribuna, Pimentel concedeu aparte ao vereador Saulo Noronha, que
também estranhou a cobrança de honorários extras aos professores filiados, já
que o próprio Sindicato recebe recursos mensalmente da categoria, com a
justificativa de garantir algo que eles já tem direito.
“Estas acusações inverídicas só têm como objetivo jogar as
pessoas de boa fé contra mim e contra esta Casa, pois tenho 28 anos como
vereador e nunca me envolvi ou fui envolvido em nenhum escândalo, e desta
forma, só tenho a lamentar que os nossos honrados e tão sofridos professores
tenham que sofrer e pagar por algo que a justiça federal já resolveu, e decidiu
que estes valores, de cunho indenizatório, serão investidos para o bem coletivo
de Campina Grande”, destacou Pimentel Filho – Assessoria.
Portal Carlos Magno
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