Mesmo a Justiça tendo determinado que o presidente da Câmara
Municipal de João Pessoa, Durval Ferreira (PP), instale a Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI) do Parque Solon de Lucena (Lagoa), cujo objetivo é
investigar um suposto desvio de R$ 10 milhões na obra, mencionado no relatório da
Controladoria-Geral da União, o impasse continua.
Na manhã de ontem, o presidente da Casa disse que ainda não
foi notificado e que poderá recorrer da decisão da Justiça. A decisão, em
caráter liminar, foi assinada pelo juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de João
Pessoa, Marcos Coelho de Salles, que determinou que a abertura deve ser feita
em um prazo de cinco dias, a partir da notificação.
O presidente da Câmara Municipal de João Pessoa, Durval Ferreira (PP), disse que ainda não foi notificado e que poderá recorrer da decisão da Justiça
Por outro lado, Durval disse que fez o que manda a Constituição
Federal, o Regimento Interno da Casa e a Lei Orgânica. “Temos cinco requisitos
para serem preenchidos e só três foram contemplados. Por este motivo nós
arquivamos a CPI da Lagoa. Eles podem reapresentar pedido correto. Eu não disse
em momento nenhum que eles não podiam. Quando eu receber a intimação, aí eu
poderei falar sobre o que o juiz está determinando”, pontuou Durval.
Tentaram engavetar –
O vereador Raoni Mendes (DEM), disse que não vê motivo para o presidente da Casa
recorrer da decisão da Justiça. “Acredito que não há motivo para se obstacular uma
decisão de Justiça. Creio que Durval cumpra a decisão judicial ao invés de
postergar aquilo que a população de João Pessoa quer saber. Os vereadores da
situação junto ao prefeito Cartaxo tentaram engavetar a investigação e deixar a
população pessoense sem respostas. Não podemos esconder o fato, e espero que
haja colaboração para o processo de investigação”, disse Raoni Mendes.
CPI “eleitoreira” –
O vereador Marco Antônio (PHS), líder do governo municipal na Casa, criticou a
atitude da oposição de levar a questão da instalação da CPI para a Justiça. Ele
fez questão de dizer que a CPI da Lagoa tem cunho eleitoreiro e que a oposição
está esperneando porque a obra será entregue dentro do prazo fixado pela
Prefeitura, no mês de junho. Segundo Marco Antônio, a oposição “fica repetindo
uma mentira várias vezes para tentar transformar em uma verdade” – José Alves,
de ‘A União’.
Portal Carlos Magno
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