O jovem de 19 anos preso pela polícia horas depois de ter assassinado a golpes de facão dois moradores de rua e ter atentado contra a vida de um terceiro, em Campina Grande-PB, disse que cometeu os crimes porque “bateu a idéia” de exterminá-los por serem “nocivos à sociedade”. A afirmação é do delegado de Homicídios da cidade, Antônio Lopes.

“Ele falou que estava com vontade de exterminar a metade a população de rua de Campina Grande, alegando que eles não prestavam, que eram ofensivos à sociedade. Ele disse que bateu a idéia e decidiu começar”, afirmou o delegado, após ouvir o acusado, em depoimento. O jovem foi preso em flagrante, horas após ter cometido os crimes.

O jovem de 19 anos matou a moradora de rua conhecida como "Maria Suvacão" e um outro morador, além de ter atentado contra a vida de um terceiro porque, segundo a polícia, “bateu a idéia de exterminá-los, pois não prestam e são nocivos à sociedade” (Foto: montagem/reprodução - TV Paraíba)

O acusado foi autuado por duplo homicídio, com os agravantes do “motivo torpe” e da “impossibilidade de defesa das vítimas”, pois segundo os primeiros levantamentos, elas estavam dormindo na hora em que foram atacadas, durante a madrugada.

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Os corpos das duas vítimas fatais foram encontrados entre as 6h e 7h, segundo informou a polícia. O primeiro assassinato ocorreu em um Lava Jato que funciona próximo à Escola Estadual Assis Chateaubriand, na rua Santo Antônio, no bairro do mesmo nome. A outra vítima, conhecida como “Maria Suvacão”, foi encontrada morta na rua Elias Asfora, no centro da cidade.

O assassinato de “Maria Suvacão” chegou a ser registrado por uma câmera de segurança de um estabelecimento próximo à calçada onde ela dormia. O morador de rua que sobreviveu aos ataques, um homem de 23 anos, natural da cidade de Esperança-PB, está internado em estado regular no Hospital de Emergência e Trauma Dom Luís Gonzaga Fernandes, em Campina Grande.

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