A Polícia Civil apresentou, na manhã dessa quarta-feira
(25), o resultado do trabalho investigativo sobre a morte da comerciante Maria
Arcanjo da Silva, assassinada no dia 27 de abril. no município de Itapororoca,
no Litoral Norte paraibano. O crime da comerciante, bastante conhecida na
região como ‘Lourdes’, segundo o levantamento policial teve motivação
financeira. A vítima desapareceu depois de sair de casa dizendo que ia receber
o dinheiro da venda de uma casa.
O desaparecimento da comerciante foi investigado pela
Delegacia de Itapororoca, que faz parte da 7ª Delegacia Seccional, com sede em
Mamanguape. O levantamento mostrou a participação do ex-vereador da cidade de
Santa Rita, Antônio Alves de Morais, 65 anos, no crime. Ele seria o homem que
comprou a casa da comerciante e a última pessoa que ela se encontrou antes de
desaparecer.
O crime da comerciante, bastante conhecida na região como ‘Lourdes’, segundo o levantamento policial teve motivação financeira. A vítima desapareceu depois de sair de casa dizendo que ia receber o dinheiro da venda de uma casa
O ex-vereador e a mulher, Elizângela Mendonça de Morais, 35
anos, foram presos pela Polícia Civil do Ceará na sexta-feira (18) na cidade de
Saboeiro. O casal foi encaminhado para a Paraíba e confessou o crime. Durante o
depoimento eles informaram que o corpo da comerciante estava em um canavial na
cidade de Santa Rita, região metropolitana da Capital.
O corpo foi encontrado na terça-feira (24) no local apontado
por Antonio Alves. Nesta quarta-feira, os responsáveis pela investigação
revelaram à imprensa o motivo do crime. “Foi tudo por razão da venda da casa da
vítima para ‘Toinzinho da Prestação’. As nossas investigações apontam que a
comerciante foi assassinada com um barbante, que ele passou no pescoço da
vítima enquanto o filho dele dirigia o veículo”, explicou a delegada Ranielle
Vasconcelos, responsável pelo inquérito.
Foram quatro dias de buscas para encontrar o corpo da
comerciante que já estava em avançado estado de decomposição. Além do casal, o
filho também foi indiciado por latrocínio. “Os três estão presos
temporariamente e a delegada está representando pela prisão preventiva, visto
que depois de cometer o crime eles já estavam fora da Paraíba. Por enquanto,
ficam na Cadeia Pública de Mamanguape e a mulher no Presídio Feminino à
disposição do juízo da 1ª vara de Mamanguape”, finalizou o delegado seccional
Walter Brandão – Secom-PB.
Portal Carlos Magno
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