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01/06/2016

Polícia volta ao cenário do estupro de adolescente de 16 anos no Rio e apreende colchões com sangue


Em nova operação no morro da Barão, na zona oeste do Rio, nesta terça (31), a Polícia Civil voltou à casa onde uma adolescente de 16 anos foi estuprada e apreendeu dois colchões com manchas de sangue.

 

Um deles é o colchão onde a adolescente estava deitada quando o vídeo que mostra seu estupro foi gravado. Os objetos serão encaminhados para perícia, que vai analisar de quem pode ser o sangue.

 

Um dos suspeitos de participação no crime, Rai de Souza, afirmou em depoimento que a vítima estava menstruada, segundo informou seu advogado, Alexandre Santana.


Em nova operação no morro da Barão, na zona oeste do Rio, nesta terça (31), a Polícia Civil voltou à casa onde uma adolescente de 16 anos foi estuprada e apreendeu dois colchões com manchas de sangue

 

A Polícia Civil já havia estado no local do crime na tarde da última sexta-feira (27). Naquela ação, que durou quase cinco horas, os policiais localizaram e fizeram perícia no casebre, que fica numa viela na Vila Alta, comunidade vizinha ao morro da Barão.

 

A delegada responsável pelo caso já tem sete suspeitos do crime. Seis deles tiveram prisão temporária decretada e dois já estão presos: Rai de Souza, 22, e o jogador de futebol Lucas Santos, 20.

 

O sétimo suspeito foi identificado pela adolescente, mas a polícia ainda avalia se pedirá a sua prisão.

 

Três dos suspeitos já tinham passagens pela polícia: Raphael Assis Bello, 41, que fez uma "selfie" ao lado da garota desacordada, foi preso por uso de drogas em 2002; Sergio Luiz da Silva Junior, o Da Russa, chefe do tráfico local, tem quatro anotações por tráfico de drogas.

 

O terceiro suspeito com ficha criminal é Rai de Souza, preso em flagrante em 2012 por furto qualificado. Além de suspeito de estupro, ele foi acusado de ter gravado o vídeo do abuso com seu celular.

 

Seu atual advogado, no entanto, diz que Souza confirmou ter feito sexo com a adolescente, mas nega que tenha sido sem consentimento e que tenha filmado. Segundo ele, o vídeo foi gravado por outro homem, identificado apenas como Jeferson.

 

Segundo o advogado de Souza, ele estava no baile funk no sábado (21) quando encontrou Lucas, que estava com duas meninas —uma delas a adolescente que foi estuprada.

 

Rai ficou com a vítima, Lucas com a outra menina e os quatro seguiram para uma casa que os dois homens chamam de "abatedouro", comumente usada pelos jovens da comunidade para sexo.

 

A defesa de Souza não soube explicar como o vídeo foi disseminado. Segundo o advogado, Souza é professor de luta num projeto social da comunidade; antes disso, dava aula numa academia de ginástica – Notícias ao Minuto.

 

Portal Carlos Magno



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