OUÇA ÁUDIO COM PLANEJAMENTO DO CRIME: Com ajuda da prima e do namorado, jovem mata a mãe doente para não cuidar mais dela
Três pessoas foram presas pela Polícia Civil nesta
terça-feira (14), em Caçador, suspeitas da morte de Elenir Aparecida Ribeiro,
de 45 anos, cuja vítima faleceu em março deste ano. A polícia apurou que a
pessoa responsável pela morte foi a própria filha, Valeria Ribeiro da Silva, 23
anos, juntamente com o ex-namorado, Leandro Matheus Alves Negretti, 24, e a
prima, Priscila de Fátima Ribeiro, 23. O motivo seria porque a filha queria se
livrar da responsabilidade de cuidar da mãe que estava doente.
De acordo com o delegado regional Fabiano Locatelli, Elenir
foi morta com uma dose letal de um medicamento, um termogênico que contém
Efedrina, o qual foi aplicado na vítima no dia 03 de março. Segundo a polícia,
a morte foi forjada pela filha, que inclusive acionou os bombeiros uma hora
após o falecimento. A mulher foi sepultada na época como vítima de um infarto.
Elenir Aparecida Ribeiro, de 45 anos, foi morta pela filha, Valeria Ribeiro da Silva, 23 anos, que contou com a ajuda do ex-namorado, Leandro Matheus Alves Negretti, 24, e da prima, Priscila de Fátima Ribeiro, 23
“A filha pra se ver livre do encargo de cuidar da mãe
planejou a morte. A Elenir era uma pessoa doente e necessitava de cuidados
especiais. [Valéria] conseguiu o medicamento com o Leandro, que é personal trainer
de uma academia da cidade”, informou o delegado.
A polícia disse ainda que houve duas confissões, mas a
principal suspeita do crime, a filha da vítima, preferiu ficar em silêncio.
Ainda segundo o que foi apurado pelo inquérito, ela queria reatar o
relacionamento com Leandro, mas talvez ele não teria aceitado porque ela se
ocupava demais cuidando da mãe.
“[Valéria] assistiu a mãe agonizando e pedindo ajuda por
mais de três horas. Depois de uma hora que estava morta chamaram os bombeiros
pra forjar um suposto socorro. E sepultaram ela como se tivesse morrido com um
infarto”, finaliza Locatelli.
Os três suspeitos foram encaminhados ao presídio regional de
Caçador e ficarão à disposição da Justiça. A prisão foi preventiva, ou seja,
não há data para serem soltos. Amanhã o delegado dará mais detalhes sobre o
caso – Jornal Informe Florianópolis.