O setor de Monitoramento e Hidrometria da Agência Executiva
de Gestão das Águas do Estado – Aesa anotou índices pluviométricos bem abaixo
da média histórica em cidades localizadas nas regiões Brejo e Agreste da Paraíba
no mês de julho. Em Campina Grande, onde a média histórica de julho é 110
milímetros, choveu 17,4 milímetros (pouco mais e 15%). Já em Areia, a média é
190 milímetros, mas o registrado foi 35,4.
A capital paraibana registrou uma queda de 81% no índice
pluviométrico durante o mês passado. A média histórica de julho é 240
milímetros, mas segundo a Aesa, choveu apenas 45,8 milímetros. A principal
causa foi a diminuição da força dos ventos que trazem a umidade do Oceano
Atlântico para a costa nordestina. Mesmo com a redução significativa, João
Pessoa ocupa o posto de cidade onde mais choveu este ano, com 1.338,6
milímetros.
O Açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão, que abastece Campina Grande e outras cidades do chamado Compartimento da Borborema, está com 32.347.303 metros cúbicos de água, o que equivale e 7,9% de sua capacidade total
“Houve uma diminuição no Sistema de Alta Pressão do
Atlântico Sul. Durante os meses de junho e julho a atuação dele foi fraca, o
que fez com que os ventos que trariam umidade para a nossa costa não
conseguissem chegar aqui. Além disto, a temperatura do Oceano Atlântico não
estava aquecida o suficiente para que ocorressem maiores chuvas na faixa leste
do Nordeste”, explicou a meteorologista da Aesa, Marle Bandeira.
A perspectiva é de que este sistema meteorológico continue
com uma atuação tímida durante este mês. “Acreditamos que as chuvas devem ficar
um pouco abaixo da média em agosto no Litoral, Brejo e Agreste. No caso do
Cariri e Sertão, não são esperadas chuvas significativas nesta época do ano,
uma vez que os maiores índices pluviométricos nestas regiões ocorrem em
fevereiro, março e abril”, completou Bandeira.
Além da capital paraibana, integram a lista das dez cidades
onde mais choveu este ano na Paraíba: Cabedelo (1.275,3mm), Alhandra
(1.262,8mm), Rio Tinto (1.095,4mm), Mataraca (1.086,5mm), Cruz do Espírito
Santo (1.045,9mm), Pilões (997,5mm), Baía da Traição (989 mm) e Mamanguape
(976,1mm) e Cuité de Mamanguape (973,2mm).
Açudes – Dos 126
reservatórios monitorados pelo Governo do Estado, 36 estão com mais de 20% do
seu volume total, 36 tem menos de 20%, 51 estão em situação crítica (com menos
de 5% do volume total) e 3 estão sangrando.
Já o Açude Epitácio Pessoa, em Boqueirão, que abastece
Campina Grande e outras cidades do chamado Compartimento da Borborema, está com
32.347.303 metros cúbicos de água, o que equivale e 7,9% de sua capacidade
total. A relação completa e o nível de cada reservatório estão disponíveis no
site www.aesa.pb.gov – Secom-PB.
Portal Carlos Magno
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