O senador Raimundo Lira (PMDB) acredita que, resolvida a
crise política, com o encerramento do processo de impeachment, a economia do
país voltará a crescer. “Todas as avaliações agora são positivas em relação à
economia brasileira”, destacou o parlamentar, ao participar esta semana, por
telefone, de uma entrevista concedida ao jornalista Ruy Dantas, na mais nova
emissora de rádio de João Pessoa, a 89,3 FM, que faz parte da Rede Paraibana de
Notícias (RPN).
Segundo o senador, os investidores internacionais só vão
querer investir pesado no país após a definição, pelo Senado, do processo de
impeachment contra a presidente Dilma Rousseff. “Agora mesmo o primeiro
ministro italiano que veio para as Olimpíadas disse que está pronto pra vir ao
país com uma delegação comercial, porque há todo um desejo da Itália de
investir no Brasil. Mas eles só querem vir logo após a conclusão do processo de
impeachment, pra tratar desse assunto com o governo que seja considerado
definitivo”.
Para o senador Raimundo Lira (PMDB-PB), o ponto alto do governo Temer foi a equipe econômica, capitaneada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meireles, que trouxe credibilidade para os investidores
Se caso o presidente interino Michel Temer vier a assumir em
definitivo a chefia do governo brasileiro, Lira entende que ele terá de ser
visto como um governo de transição, que vai preparar o país para o próximo
presidente da República. “Ele tem que ser visto dessa forma, como o gestor que
vai arrumar o país para o presidente que vai ser eleito pelo povo brasileiro em
2018”.
Para ele, o ponto alto do governo Temer foi a equipe
econômica, capitaneada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meireles, que trouxe
credibilidade para os investidores. “E é
em função dessa credibilidade que o Brasil já está começando a dar sinais de
melhoria, e o próprio FMI já reconheceu que o Brasil vai crescer em 2017, vai
crescer mais ainda em 2018”.
Presidente da Comissão Especial do Impeachment, o senador
Raimundo Lira revelou que está trabalhando num projeto criando um novo rito
para o processo de impeachment do presidente da República. “Esse rito (atual) é
um rito doloroso e que leva muito sofrimento para o país. Vamos fazer uma lei
mais moderna, porque a lei que nós temos é de 1950”, disse ele - Assessoria.
Portal Carlos Magno
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