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13/08/2016

ALERTA: Golpistas pesquisam dados nas redes sociais e arrancam R$ 10 mil de idoso


A família de um idoso com mal de Alzheimer estima que ele tenha entregado R$ 10 mil a estelionatários em Ribeirão Preto (SP). Segundo um dos filhos da vítima, os golpistas telefonavam para o aposentado de 73 anos e fingiam ser um sobrinho. Eles se aproveitavam do fato de que o homem não se lembrava das quantias dadas anteriormente e continuavam pedindo mais dinheiro.

 

A polícia acompanha o caso. Nenhum suspeito foi identificado.

 

Telefonemas repetidos – Um filho do aposentado, que prefere não se identificar, conta que o pai vinha apresentando mudanças no comportamento. “A gente chegava para conversar com ele e estava meio esquisito, fora da rotina dele. Só que ele não comentava com a gente o que estava acontecendo”, diz.


Segundo a polícia, os criminosos aproveitam as redes sociais para conseguir informações da intimidade das vítimas. Eles usam os dados para entrar em contato com os alvos e pedir dinheiro

 

De acordo com o rapaz, em um momento de lucidez, o idoso contou que havia recebido telefonemas de um sobrinho, que alegava precisar de dinheiro para consertar um carro. A família desconfiou e descobriu que o aposentado acabou caindo em um golpe.

 

Um dos telefonemas foi atendido por outro filho da vítima, que chegou a se passar pelo pai para entender a situação. “A pessoa enganou totalmente o meu pai. Contou uma historinha, ele deve ter falado ‘oh, tio’, falou o nome do sobrinho e foi levando.”

 

O idoso contou ao filho que um homem de moto buscava o dinheiro, mas não informou quantas vezes entregou quantias ao suspeito. “Se aproveitavam do meu pai não se lembrar, de ser uma pessoa de mais idade e de falar do sobrinho dele, que ele mais gosta”, diz.

 

No total, o filho estima que os golpistas tenham conseguido tirar R$ 10 mil do aposentado e acredita que uma pessoa conhecida tenha agido. “A preocupação que fica é maior. O prejuízo, com o tempo, a gente tenta reaver.”

 

Segundo o delegado Targino Osório, os criminosos aproveitam as redes sociais para conseguir informações da intimidade das vítimas. Eles usam os dados para entrar em contato com os alvos e pedir dinheiro.

 

“As pessoas se expõem demais e, através da própria rede social, eles [golpistas] pegam algumas informações, nomes de pessoas, amigos, parentes e acabam ligando para alguma pessoa para aplicar esse golpe”, afirma.

 

Osório afirma ainda que a polícia tem dificuldade em localizar esse tipo de estelionatário. “É difícil se investigar. Geralmente, eles usam celulares bomba, cadastrados em nome de terceiros, o DDD normalmente é de outro estado, o que dificulta muito o trabalho da polícia.” – G1.

 

Portal Carlos Magno



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