Mesmo no pior cenário de recessão da economia nacional, o
estado da Paraíba manteve a segunda menor taxa de desocupação da Região
Nordeste no 2º trimestre deste ano. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística (IBGE) na última semana, mostram que a taxa de
desocupação ficou em 10,7% no trimestre, encerrado em junho deste ano. A
Paraíba manteve também taxas inferiores à da Região Nordeste (13,5%) e a do
país (11,3%). O Estado teve apenas índice maior que o Piauí (9,9%).
No ranking do PNAD Contínua da Região Nordeste, os Estados
da Bahia (15,5%), Pernambuco (14%) e Alagoas apresentaram as maiores taxas de
desocupação no segundo trimestre deste ano.
Mesmo no pior cenário de recessão da economia nacional, o estado da Paraíba manteve a segunda menor taxa de desocupação da Região Nordeste no 2º trimestre deste ano
Já na comparação com o segundo trimestre do ano passado, a
Paraíba registrou o menor crescimento na taxa de desocupação no 2º trimestre
deste ano entre os nove estados da Região Nordeste. Enquanto a Paraíba subiu
1,6 ponto percentual (passou de 9,1% para 10,7%), os outros oito Estados
tiveram crescimentos bem maiores. O Estado de Pernambuco, por exemplo,
registrou o maior crescimento na taxa de desocupados (4,9 pontos percentuais),
elevando de 9,1% para 14%, no período. Outros Estados da Região também tiveram
crescimento bem acima da Paraíba como Sergipe (3,5 p.p), passando de 9,1% para
12,6%, e o Maranhão que aumentou em 3p.p. sua taxa de desocupados, passando de
8,8% para 11,8%. A média da taxa de desocupação do Nordeste apresentou avanço
de 2,9 pontos percentuais (de 10,3% para 13,2%), enquanto o país subiu de
3p.p., de 8,3% para 11,3%.
A População Economicamente Ativa da Paraíba é de 1,509
milhão de trabalhadores e encerrou no 2º trimestre do rendimento médio de R$
1.266.
NAS REGIÕES – As cinco
regiões do país viram crescimento no desemprego na comparação entre os segundos
trimestres. A piora foi mais acentuada no Sudeste, cuja taxa média passou de
8,3% para 11,7% — portanto, acima da média nacional (11,3%), chegou a 13,2%. Na
região Norte, a taxa de desocupação foi de 8,5% para 11,2%; no Nordeste, de
10,3% para 13,2%; no Sul, de 5,5% para 8,0%; e no Centro-Oeste, de 7,4% para
9,7%.
Por sexo, a taxa de desocupação nacional foi de 9,9% para
homens e de 13,2% para mulheres. A região Norte registrou a maior diferença (6
pontos percentuais maiores para as mulheres), enquanto o Sudeste teve a menor
diferença (2,9 pontos percentuais para as mulheres). As mulheres na Paraíba têm
12,3% na taxa de desocupação, enquanto os homens encerraram com 9,6%.
RENDIMENTO REAL –
O maior rendimento médio real dos trabalhadores foi registrado no Distrito
Federal (R$ 3.679), seguido por São Paulo (R$ 2.538) e Rio de Janeiro (R$
2.287). A média do país foi de R$ 1.972.Já os menores rendimentos foram
contabilizados no Maranhão (R$ 1.072), na Bahia (R$ 1.285) e no Ceará (R$
1.296) – Secom-PB.
Portal Carlos Magno
VEJA TAMBÉM:
- Cheirar pum pode prevenir câncer, AVC, ataque cardíaco, artrite e demência, diz estudo de universidade do Reino Unido
- Assassinato de moradores de rua em Campina Grande-PB gera comoção: radialista faz artigo em homenagem a “Maria Suvacão”
- UEPB vai ganhar curso de Medicina no campus de Campina Grande. Veja detalhes
-Cliente que passar mais de 20 minutos em fila de banco na Paraíba receberá indenização
- Jovem forja a própria morte para saber “quais pessoas se importariam com sua ausência” e vem a público pedir desculpas