O governador Ricardo Coutinho se reuniu nesta terça-feira
(13), em Brasília, com a nova presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a
ministra Cármem Lúcia, que tomou posse no cargo na segunda-feira (12). Na
ocasião, foram abordados diversos temas que podem ser desenvolvidos em favor
dos Estados com a ação do STF.
Ricardo ainda participou de audiência com o ministro da
Fazenda, Henrique Meirelles e outros governadores do Nordeste, Norte e
Centro-Oeste, onde foi discutida a situação da crise econômica enfrentada pelo
Brasil e a queda nos repasses do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
O governador Ricardo Coutinho se reuniu nesta terça-feira (13), em Brasília, com a nova presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), a ministra Cármem Lúcia; e com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles
Após a audiência com a presidente do STF, Ricardo observou
que o encontro foi extremamente produtivo.
“Este encontro foi uma boa iniciativa da presidente Cármem
Lúcia que ocupa agora este cargo no STF. O Supremo tem um papel importante no
Brasil. Há várias pautas no STF que precisam de decisões, como os precatórios,
que é um assunto que divide o Brasil já que alguns Estados utilizaram e outros
não, também a questão da segurança pública, enfim, a pauta federativa é muito
positiva. Eu gostei bastante da reunião, da objetividade da presidente e
acredito que teremos avanços na relação entre o STF e os Estados”, comentou.
Em relação à audiência com o ministro da Fazenda, Henrique
Meirelles, o governador ressaltou que o desajuste da economia nacional precisa
ser controlado para combater a crise.
“Em três anos o PIB brasileiro caiu 7%, portanto é a maior
depressão econômica que este país já viu e quem se endividou menos fez o dever
de casa, como é o caso da Paraíba, que se vê diante desta crise sem ter o
auxílio necessário. Na Paraíba, o ICMS cresceu enquanto o FPE, que é a transferência
da União para os Estados, despencou. Então estamos pagando por um processo que
não é estadual, mas sim da União e o que queremos é um fôlego para poder não
desorganizar os serviços essenciais, como saúde e segurança. Este diálogo não
está avançando e assim podemos ter uma situação em que cerca de 14 Estados
tenham que decretar calamidade. Não queremos que chegue a isso porque é ruim
para os Estados, para o país e para o povo”, ressaltou.
Ainda de acordo com Ricardo, uma das demandas dos governadores
foi quanto ao repasse do Fundo de Participação dos Estados. “Reivindicamos a
metade da perda do FPE, que representa cerca de R$ 7 bilhões para os Estados do
Nordeste, Norte e Centro-Oeste, então queremos essa antecipação e até podemos
fazer uma negociação para descontar com a repatriação dos capitais
estrangeiros”, concluiu – Secom-PB.
Portal Carlos Magno
VEJA TAMBÉM:
- Cheirar pum pode prevenir câncer, AVC, ataque cardíaco, artrite e demência, diz estudo de universidade do Reino Unido
- Assassinato de moradores de rua em Campina Grande-PB gera comoção: radialista faz artigo em homenagem a “Maria Suvacão”
- UEPB vai ganhar curso de Medicina no campus de Campina Grande. Veja detalhes
-Cliente que passar mais de 20 minutos em fila de banco na Paraíba receberá indenização
- Jovem forja a própria morte para saber “quais pessoas se importariam com sua ausência” e vem a público pedir desculpas