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10/10/2016

Inocentado há duas décadas no caso da troca de votos por veículos, Gesner Caetano ainda aguarda indenização milionária


O médico e empresário bem sucedido – é proprietário de várias empresas exitosas – Gessner Caetano (na foto com filho, nora e netas), cujo sobrenome de raízes familiares em Patos e Campina Grande é sinônimo de tradição, inocentado há duas décadas pela Justiça no rumoroso caso da troca de votos por veículos na campanha eleitoral de 1994, ainda aguarda que a mesma Justiça seja mais célere e julgue a ação de R$ 36 milhões que impetrou contra o Governo Federal visando à indenização “pelas imensas perdas e danos causados a mim pelo absurdo envolvimento do meu nome no caso”.

 

A título de ilustração, o que se denomina “perdas e danos” é a estimativa dos prejuízos que, ao credor, resultaram de não haver o devedor cumprido a sua obrigação; ou provenham da efetiva diminuição do patrimônio do credor, dano emergente; ou de não se haverem realizado os lucros, que do cumprimento lhe deviam resultar, lucro cessante. Por outras palavras: dano emergente é o que já era nosso e perdemos, ao passo que lucro cessante é o que se deixou de ganhar.


Na campanha eleitoral de 1994, todas as pesquisas de opinião pública indicavam que Gessner Caetano, então candidato a deputado federal, estava entre os três mais votados

 

PARA ENTENDER O CASO

 

Na campanha eleitoral de 1994, todas as pesquisas de opinião pública indicavam que Gessner Caetano, então candidato a deputado federal, estava entre os três mais votados, mas, como o caso explodiu a 17 dias da eleição, ele não teve tempo suficiente para provar sua inocência – o que faria pouco tempo depois – e os seus votos foram anulados.

 

O caso também prejudicou a então candidata ao cargo de Governador, ex-primeira-dama do Estado e ex-deputada federal Lúcia Braga, apoiada por Gessner e que, quando a denúncia surgiu, estava nas pesquisas eleitorais com 13 pontos de vantagem sobre seu opositor mais forte – Assessoria.

 

Portal Carlos Magno



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